teaser do evento III
Nesse
post vou introduzir o leitor ao meu mais complexo trabalho artístico que
culminou em 7 eventos. Vou dividir em 3 partes. Hoje vou falar dos eventos I ao
III; na postagem seguinte vou falar do IV,V e VI (#ocupacanecão); na última
parte falarei do VII e o motivo de não fazer o VIII (que representaria o
infinito). Encerrarei o ano, com última postagem no blog, falando do Mágico de Oz 1 o o motivo
de não fazer o 2 e o 3.
Sou
pisciano, nascido em 26/02/1986 em
Recife-PE, mas, morador de Olinda-PE desde o dia seguinte ao nascimento. Olinda,
conhecida cidade patrimônio cultural da humanidade, tem em sua essência a efervescência
do carnaval. Seria então o melhor carnaval do mundo? Digamos que sim... então
imagine o cenário:
1-
Como seria uma festa de aniversário em pleno
carnaval?
Não
conseguíamos reunir familiares, quanto mais os amiguinhos da escola... e claro,
também não tinha aula no carnaval. Então, eu além de não ter parabéns na
escola, também não tinha em casa. Ou quando tinha... era bem monótono, as
pessoas queriam carnaval...
Na
adolescência deixei de tentar comemorar meu aniversário... e isso perdurou toda
minha juventude... até que em 2011, indo para o terceiro período de teoria do
teatro na UNIRIO e recém ingresso no mestrado em educação (sim, eu tinha duas
matriculas na mesma Universidade)... estava indo para 3 anos de RJ, conhecia uma
galera, envolvido com performances e política... eu pensei: “Quero comemorar
meu aniversário de 25 anos...”
Março
de 2011 retornei de férias de Olinda, já com o nome da Festa, Baile à Fantasia do Chapeleiro Maluco. O
nome teve dois motivos: 1- Vi o filme de Tim Burton e identifiquei meu momento
de juventude com o personagem que iria representar na festa, já que seria a
fantasia (pela ideia de fazer um carnaval fora de época...); 2- Tinha ido a tal
festa “Chá de Alice”, pois todos diziam ser uma ótima festa (terrível, fui
cercado por uma roda de Homens, dizendo que eu só saia quando beijasse alguém,
lógico que sai empurrando e não beijei. Nada contra, mas não curto meninos sexualmente
falando; além de quê eu era o único com uma fantasia/pintura diferente – ou
seja, era uma festa qualquer, não tinha nada diferente. Hoje falam que mudou,
não sei, nunca mais fui. Quase não vou nas festas no RJ, não me divirto – e por
isso fui criando a minha festa).
Além
do nome, eu havia pensado no conceito: Festa
ou performance?
Queria rediscutir
conceitos de cultura e arte em eventos festivos. Chamei dois amigos da Música,
Eduardo, que integrava o Grupo Teatro de
operações, que eu admiro muito e cheguei a montar algo com eles... e Dioclau
(Banda Biltre)... e fechamos a ideia.
Montamos
tudo entre março e abril, tentamos autorização com o então decano do CLA da
UNIRIO, prof. Dr. José da Costa e em maio daquele ano fizemos a primeira. Eu e
Dioclau colocamos R$300,00 reais cada para fazer o Bar e pagar o som. Conseguimos
pessoas para nos ajudar no bar. Fizemos o evento Baile à fantasia do Chapeleiro
Maluco I, com mais ou menos 350 pessoas. E depois daquele dia, era eu chegar na
Unirio e as pessoas “quando vai ter o
próximo Chapeleiro Maluco”?
Bem,
por conta disso, topei o desafio de fazer o Chapeleiro Maluco II, em menos de
uma semana, para ser festa de encerramento das Dionisíacas universitárias[1]
organizada por coletivos da Ufrj e UNIRIO (Teatro de operações); foi bem
legal, mas tivemos um problema que me fez inclusive não produzir mais com o
grupo da Unirio, mas ainda os admiro muito (já falei sobre o Matheus Longui,
que partiu da vida esse ano, e fazia parte do referido grupo; apesar de eu ter
sido convidado a não participar de mais nada com eles; o Matheus aceitou meu
convite para atuar, como já relatei aqui, no “Inverso da loucura de vários doidos”).
O
problema, da minha parte, não precisava ter acontecido, foi algum erro de comunicação,
mas me sinto com consciência tranquila. Durante o evento, metade do público era
“minha galera” (principalmente dos cursos: ambientais, biologia e história) e a
outra metade era do evento performático As
dionisíacas universitárias. O baile era meu, dentro desse evento; alguns
Djs eram nossos, outros, deles. E foi por conta disso a problemática. Em
determinado momento do evento, começou o DJ “deles”, que insistentemente
colocou músicas “fora do padrão estético do baile”. Muita gente “da minha galera”
vindo reclamar e até indo embora, enquanto a “galera deles” curtia muito. Deveria
ser todos juntos né? Mas enfim... cansado de muita gente reclamando, inclusive
eu não estava curtindo o som, que já durava quase 2h... cheguei no DJ a partir
do que me era pedido pelo meu público e falei: “Irmão, com todo respeito, espero
que não me leve a mal, mas já falaram com você algumas vezes, sem sucesso, e,
queria te dizer que no Chapeleiro Maluco nós temos uma pauta de músicas, o
evento não é GAY...
então a gente queria que você ou colocasse o tipo de música do evento ou deixar
outra pessoa assumir o som...”
Já
imaginam o que aconteceu né? Ele saiu do som... mas não satisfeito, foi falar
para o teatro de Operações que eu tinha dito que ali não era lugar pra gay e
blablablabla... Hoje eu não teria ido falar, ou teria dado jeito dele sair do
som de outra forma... mas o que aconteceu? Fui taxado de homofóbico... “posto
na geladeira” pelo Teatro de Operações (com
toda razão). Da minha parte, procurei a pessoa pelo facebook e pedi desculpas (ele
não aceitou), mas novamente peço desculpas aqui (sem falar seu nome); jamais
foi por homofobia, mas sim por estética.
O
baile surgiu com intuito de tocar Jazz; eletrônico, reggae e Rock preferencialmente
nacionais, e não música Pop internacional. Mas de fato, posso ter me colocado
mal, apesar de que eu relatei exatamente o que falei para o DJ que estava
tocando de graça e fazendo um favor; PORÉM, ele colocou de outra forma para “meus
amigos” – o que na época me chateou. Mas eu entendo perfeitamente. São pessoas
do mundo artístico. Eu vinha do mundo do FUTEBOL, bem machista e homofóbico –
talvez algumas palavras colocadas no meu mundo são e devem ser interpretadas de
outra forma em outros contexto (normal), e por isso considero como um problema
de comunicação. APESAR DISSO, FOI ÓTIMO E MINHA GALERA CONTINOU SEMPRE ME
PERGUNTANDO: “QUANDO TEREMOS OUTRO CHAPELEIRO?”
Foi
assim que decidimos eu, Dioclau (já sem o Eduardo na produção) e a cambada de
chapeleiros do jardim da UNIRIO, continuar o projeto, entretanto, por estimulo
de DIOCLAU, já pensando numa estrutura de produção mais profissa (o que na
prática nunca ocorreu ahahahha). Enfim, juntamos a galera e pensamos: “o que o
chapeleiro é?” E eu respondi: “alguém que está preso no tempo, condenado a
viver sempre na hora do chá das 18h, pois ele brigou com o tempo, que passava
muito rápido...”. Já era 2012 e pensamos que nosso “evento de performances” que
culminava num “baile à fantasia” deveria ser evento de encerramento de semestre
para alunos de “música e teatro” (e os interessados) apresentar suas produções.
Era
aquela época que se falava no último ano do calendário Maia – e o Dioclau citou
o “dia fora do tempo”, que seria o último. Pesquisei sobre aquilo, e na reunião
seguinte questionei: “Estamos no RJ, ficar 1 dia inteiro fora do tempo é
muito... carioca, chega atrasado em tudo... que tal fazermos ½ dia fora do
tempo?” A ideia pegou... foi “pica”. Fiz um projeto, consegui uma orientadora,
a Sylvia Heller, que me deu muitas dicas sobre “tempo e loucura”. E assim
comecei a (re)escrever uma história do meio para trás, a minha mesmo.
Misturando histórias reais e outras ficcionais, com base na minha juventude e
coisas particulares que eu vivenciava, usando o contexto de “Alice no país das
maravilhas a partir da visão do chapeleiro maluco”, comecei a colar COISAS ao vivo e online. “Fragmentos de uma história que eu nem sei
se existe...”
Foi
assim que surgiu o projeto “1/2 dia fora do tempo” com o Baile à Fantasia do
Chapeleiro Maluco III[2]. Abaixo o projeto e depois
o Evento III (apesar de tudo, o grupo Teatro de Operações aceitou o convite para colocar o Cabaret Tex, mas, no dia, não consegui dar tanta assistência, o evento cresceu muito, e novamente o grupo saiu chateado comigo... peço desculpas novamente... mas saiu do controle):
JUSTIFICATIVA[3]
Este projeto
surgiu a partir de um coletivo entre estudantes de artes cênicas, música,
biologia e ciências ambientais da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro - UNIRIO. Inicialmente pensamos em juntar as propostas dos cursos em um
evento artístico cultural.
O evento se
destina a exibição de performances
artísticas; sejam elas musicais, corporais, projeções de vídeos arte,
instalações, etc - dentro de uma feira com produtos elaborados pelos
estudantes. Partimos da ideia que, como estudantes de cultura e arte –
engajados na problemática do meio ambiente – temos que desenvolver nossas
experimentações dentro do próprio espaço universitário, visando preparação para
o mercado de trabalho.
Por isso,
associamos o aprendizado adquirido ao longo dos cursos, para, semestralmente,
expor as produções independentes de alunos de teatro, música, biologia e ciências
ambientais. Acreditamos que, ao disponibilizar espaço público federal, a
serviço dos estudantes e da comunidade em geral, a Universidade cumpre com as
aspirações dos jovens que estão desenvolvendo atividade acadêmica – pensando em
aplicar suas experiências em interlocução com outros estudantes e a sociedade
em geral.
Assim,
desenvolvemos a proposta do evento como uma perfomance
teatral inspirada no conto de Alice no país das maravilhas[4] – mas, a partir da visão
do chapeleiro maluco – outro personagem marcante da história. Por tal escolha,
optamos desenvolver a temática do tempo, pois no conto, o chapeleiro maluco foi
condenado pela rainha a viver eternamente na hora do chá por causa de sua briga
com o tempo.
Mudando a visão do que é ser artista, como rompimento
inicial, a art performance ou performance
artistística se apresenta como modalidade de manifestação artística interdisciplinar tal como o happening
– combinando teatro,
música,
poesia
ou vídeo.
Ela se desenvolveu na segunda metade do século
XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda
(dadaísmo,
futurismo,
Bauhaus,
etc.) do início do século passado.
Encontramos na contemporaneidade processo
histórico que permite perceber que o desenvolvimento da performance como expressão artística cênica já não quer somente romper
com antigas tradições teatrais, que deve ser compreendida a partir dos
desenvolvimentos da arte
pop, do minimalismo
e da arte conceitual,
que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. (Enciclopédia Itaú). Na
atualidade, o conceito, está incorporado novas discussões estéticas (ver COEHN)
que vão fundamentar a inserção do vídeo, das projeções, da ocupação espacial,
da interação artista-público, por exemplo.
Buscando esta interatividade
público/artistas, durante o evento, haverá comercialização de produtos
desenvolvidos por estudantes – em barracas – que estarão espalhadas pelo jardim
do Centro de Letras e Artes – CLA da UNIRIO – juntamente com as intervenções
artísticas performáticas. A ideia é que, a partir das 14h do dia 11 de maio,
haver ocupação do Jardim, intervindo nele como espaço cênico – como uma pintura
de um quadro – com humanos. Na troca com o público, as cores do evento vão se
transformando, de acordo o aparecimento de cada nova intervenção performática –
e durante fechamento do evento haverá a ação performática do Chapeleiro Maluco
III, onde o público é convidado a trazer sua concepção de mundo lúdico –
através das fantasias.
Toda renda arrecadada servirá para
prática de montagem de estudantes de artes e música; além da compra de
ferramentas novas para o GRUPO DE AGROECOLOGIA E PERMACULTURA UNIRIO que foram roubadas dentro do C.A – que
fica no campus universitário de um espaço público Federal.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a
capacidade de gestão de cultura e arte com responsabilidade ambiental e social,
que implica elaboração, produção e execução de evento artístico aberto a
comunidade universitária, como também para sociedade entorno dela.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Incentivar a produção
independente dos estudantes universitários que trabalham com cultura e arte.
- Divulgar pesquisas, produtos e
ideologias, de forma dinâmica, lúdica e democrática.
- Proporcionar evento artístico
cultural que visa interação com o público, inclusive, sendo convidado a vir
fantasiado para participar da performance final com o chapeleiro maluco.
- integrar alunos e Diretórios
Acadêmicos dos cursos de artes, Biologia, Ciências Ambientais, entre outros, em
prol do resgate cultural da agricultura familiar, desenvolvimento artístico,
incentivo a agricultura urbana, utilização de recursos naturais de forma
sustentável e desenvolvimento de energia limpa, aproveitando-se da criatividade
e interdisciplinaridade dos discentes.
METODOLOGIA/ATIVIDADES
Durante a ação ocuparemos o espaço do Jardim
do CLA com: Performances circenses; Exibição de vídeos independentes;
Intervenção musical; Instalações artísticas; Exposição de artes plásticas;
Feira de produtos produzidos pelos estudantes.
O intuito é
reunir o máximo de coletivos; agentes de cultura e arte; jovens e adultos que
se interessam com a responsabilidade ambiental; dentro de um evento performático,
segundo COHEN, 1989, a performance se caracteriza
pela ação que acontece no momento. Neste sentido, ao juntarmos os artistas, em
um ambiente temático, proporcionaremos alteração espacial, e, com vista na
intervenção artística.
Para fazer o diálogo artistas-público, escolheu-se a
temática do tempo, na perspectiva do Chapeleiro Maluco, que está aprisionado
sempre na hora do chá (18:00h), devido ao seu conflito com este tempo.
Partiu-se da proposição do conto “Alice no país das Maravilhas”, na visão de outro
importante personagem (o Chapeleiro Maluco), para criarmos a ideia de intervir
na Universidade durante “1/2 dia” – e a partir disto – pensamos em “sair do
tempo” – por isso desenvolveu-se o evento com duração de 12 horas (14h às 2h) –
recebendo o nome de “1/2 dia fora do tempo”.
Observação:
Convidamos a presença do professor Paulo
MIchelloto, atual decano da escola de artes cênicas da Universidade Federal do
Estado de Pernambuco – departamento de teoria do teatro – membro/fundador do
DIG – D’improvizzo GANG – grupo que faz ações performáticas de cunho social em
todo Brasil e no mundo – havendo treinamento durante todo ano em projeto de
extensão universitária na UFPE .
A aprovação em ata, pelo departamento de artes
cênicas é de suma importância para conseguir apoio da PROEXT para presença do
professor e da preparadora de elenco PoLLY Monteiro – fisioterapeuta –
performista – cuja presença no evento será para além de performar – dar
Workshop juntamente com o professor Michelloto sobre a arte da performance de
cunho social.
MATERIAL/RECURSOS
-Barracas para comercialização
dos produtos (responsabilidade dos C.As que desenvolvem o evento).
- Materiais recicláveis para
cenografia da performance.
- Equipamento de iluminação.
- Equipamento para projeção de
vídeos.
- Equipamento de som para
performances musicais.
APOIO ACADÊMICO E ESTRUTURAL (UNIRIO)
- Apoio
gráfico (para flyer – banners - cartazes);
- Fornecimento
de seguranças para as obras e instalações artísticas;
- Camisas para
a equipe de coordenação e apoio no dia do evento;
- Cabos de
energia; Iluminação; retroprojetores;
- Equipamento
de som e microfones para anunciar as performances;
- Alimentação
para equipe;
- Ônibus para
transportar obras de arte;
- Elaboração
de certificados de organização de projeto cultural e participação em evento
artístico para equipe e participantes.
DATA/HORA/LOCAL
- Previsto
para 11 de maio.
- A partir das
14h.
- Jardins do
CLA – Av Pasteur 260, Campus da UNIRIO.
PROPONENTES/EQUIPE[5]
Lucas Leal –
Estudante de Teoria do Teatro e Mestrando em Educação (Direção artística e Org.
Geral)
Henrique
Escobar – Estudante de Direção Teatral (Direção visual).
Dioclau
Serrano – Estudante de Música (Direção musical)
Bianca Lopes e
Nicolle Marengo - Estudantes de Cenografia (Direção Cenográfica e de Marketing)
Gustavo Cunha;
Lucas Neves; Pedro Ribeiro e Rodrigo Monteiro – Estudantes de Ciências
Ambientais (Direção ambiental e divulgação)
Orientação:
Professora Doutora SYLVIA HELLER (atriz, performeira,
designer visual) – Vinculo docente com a Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro – UNIRIO - Centro de Letras e Artes - Escola de Artes Cênicas - Urca -
Rio de Janeiro – Brasil[6].
Equipe de Apoio[7]:
Barbara Sinedino (Licenciatura em artes cênicas); Rany Carneiros
(Interpretação teatral); Mario Hermeto (Direção Teatral); Mariana Stolze
(Licenciatura em artes cênicas); Joana Poppe (História); Thiago Tomazine
(Turismo); Katharina Essus (Museologia); Gabriel Rocha (Publicidade - PUCRJ);
Gabriel Miniussi (História); Michelly Barros (Teoria do Teatro); Clara Vignoli
(Biologia); Ricardo Sorriso (Biologia - mestrado); Larisse Almeida
(Arquivologia); Felipe Magalhães (arquivologia); Gabriel Wanzeller
(Interpretação); Lina Rossweiller (Interpretação); Alonso Zerbinato
(Interpretação); Naara Barros (CAL); Yndara Barbosa (CAL); Andrey Lopes (Tapa
no bigode); Mariana D`amico (Interpretação).
REFERÊNCIAS
ADLER,
Stella - Técnica da Representação
Teatral, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1992.
ALENCAR, Eunice M.L.
SORIANO de. O estímulo à
criatividade no contexto universitário. Psicol. Esc. Educ. Universidade Católica de Brasília.
1997, vol.1, n.2-3, pp. 29-37.
AMARAL, Ana Maria, O
ator e seus duplos: máscaras, bonecos, objetos, São Paulo: Ed.SENAC São
Paulo, 2002.
ARTAUD,
Antonin. O Teatro e seu duplo.
Tradução por: Teixeira Coelho. São Paulo: Max Linonad, 1987
BARBA,
Eugenio e SAVARESE, Nicola. A Arte
Secreta do Ator. Campinas: Editora da Unicamp, 1995.
BEUCLAIR, Jõao. Quem aprende, ensina. Quem ensina aprende.
Contribuições reflexivas através da psicopedagogia. Revista direcional
educador. Ed 61. Fev/2010.
BOURDIEU, PIERRE. O mercado de bens simbólicos. In__ Estudos sobre as artes e o
mercado/ A ECONOMIA DAS TROCAS SIMBÓLICAS, São Paulo, Ed:
PERSPECTIVA, 1986.
CARREIRA, Andre. Teatro
de Invasão: redefinindo a ordem da cidade. IN_ LIMA, Evelyn F. W.(ORG). ESPAÇO
E TEATRO: DO EDIFICIO TEATRAL A CIDADE COMO PALCO. Rio de Janeiro, Ed: 7 letras
– FAPERJ, 2008.
CARVALHO, Enio. História
e Formação do Ator. São Paulo. Ed. Ática. 1989.
COHEN,
Renato. Performance como Linguagem.
São Paulo, Ed: Perspectiva, 1989.
CERTEAU,
Michel de. A invenção do cotidiano:
artes de fazer. Petropólis, Ed: Vozes, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Tradução Moacir
Gadotti e Lílian Lopes Martin. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1979. Coleção
educação e comunicação. Vol.1.
GLUSBERG,
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GOMES, Jõao Carlos Costa. Bases Epistemológicas da Agroecologia.
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GROTOWSKI. Em busca de um teatro pobre. In:
(conferência data?). Tradução por Aldomar Conrado. Rio de Janeiro: Civilização
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HALDER, Severin Johannes Baptist;
MENDONÇA, Marcio Mattos de; Monteiro, Denis. Agricultura urbana: natural aqui do Rio de Janeiro. Disponível em:
<www.aspta.org.br/programas-de-agriculturaurbana/parceiros> Acesso em:
Março de 2012>.
JACINTHO, C. R. S. A Permacultura
e o Paradigma Ecológico na Extensão Rural: Uma experiência no Assentamento Colônia I Padre Bernardo Goiás.
139 p. UnB, CDS, Tese de mestrado, 2007.
JESUS, Eli Lino de. Diferentes Abordagens de Agricultura Não
convencional: história e filosofia. Principios
e técnicas para uma agricultura organica sustentável. Embrapa Agrobiologia,
2005.517 p.
MAIA, Dirce Guarda; CARREIRA,
Andre (orientação). Corpo e obra:
reflexões sobre o corpo na linguagem performática. Disponível em: www.ceart.udesc.br/Pos-Graduacao/revistas/artigos/dirce.doc
MIRALLES, ALBERTO, Novos Rumos de Teatro. – Rio de
Janeiro: Salvat Editora, 1979.
READ, Herbert. O
Sentido Da Arte. São Paulo: ed.IBRASA (Institução Brasileira de Difusão
Cultural S.A),1976.
SCHECHNER,
Richard. O que é performance?
Revista O Percevejo, Tradução Dandara, Rio de Janeiro: UNI-RIO, ano 11, 2003,
p.25-50.
STANISLAVSKI,
Constantin. A preparação do ator.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
________________________,
A construção da personagem. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.
Blog do D’Improvizzo GANG (DIG): http://dimprovizzogang.blogspot.com/
ANEXO1 (camisa)[8]:
ANEXO2 (Rifa)[9]:
ANEXO3 Mapa:
ANEXO4: Programação
CHAPELEIRO MALUCO EM PARTES (EVENTO III)
ver no link: http://www4.unirio.br/Conteudo/Eventos/Detalhes.aspx?id=DMlrHJAY5DE=
ver no link: http://www4.unirio.br/Conteudo/Eventos/Detalhes.aspx?id=DMlrHJAY5DE=
SOBRE O EVENTO...
½ DIA FORA DO TEMPO...
... não é só um simples evento de cultura e arte...
...É um projeto de pesquisa... de extensão universitária...
...que, com orientação da Performeira Prof. Dr. Sylvia Heller, da Escola de artes cênicas, departamento Interpretação teatral, busca desenvolver ações com intervenções performáticas em espaços públicos...
...transformando-os para além de uma antiga concepção de espaço cênico...
... a ideia é entender o espaço público como cenários...
... as pessoas como tintas...
... e as cores? Cada um com a sua própria... moldando... mudando... este é o reflexo da nossa releitura do conto "ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS" - estudantes da UNIRIO, coletivos e parceiros... VENHAM SONHAR, VENHAM PINTAR, TRAGAM ALGUMA COISA PARA CONSTRUIR CONOSCO ESSA INTERVENÇÃO!
... não é só um simples evento de cultura e arte...
...É um projeto de pesquisa... de extensão universitária...
...que, com orientação da Performeira Prof. Dr. Sylvia Heller, da Escola de artes cênicas, departamento Interpretação teatral, busca desenvolver ações com intervenções performáticas em espaços públicos...
...transformando-os para além de uma antiga concepção de espaço cênico...
... a ideia é entender o espaço público como cenários...
... as pessoas como tintas...
... e as cores? Cada um com a sua própria... moldando... mudando... este é o reflexo da nossa releitura do conto "ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS" - estudantes da UNIRIO, coletivos e parceiros... VENHAM SONHAR, VENHAM PINTAR, TRAGAM ALGUMA COISA PARA CONSTRUIR CONOSCO ESSA INTERVENÇÃO!
* A PARTIR DAS 14H DO DIA 11 DE MAIO OFICIALMENTE -
PARA QUEM QUISER AJUDAR, DESDE AGORA! ABRAÇOS
Carta para o povo:
Os Maia consideram O DIA FORA DO TEMPO como uma grande
oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, liberar o que já
não é mais preciso, agradecer por tudo que foi recebido no período anterior em
todos os aspectos. No Conto ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS o chapeleiro maluco
estava brigando com o tempo.... CONDENADO A FICAR ETERNAMENTE NA HORA DO CHÁ...
e nós, pensando no coitadinho e nos dias de hoje, com internet, facebook, iphode,
coisa e tal e coisa aquilo... DECIDIMOS DEDICAR 1/2 DIA FORA DO TEMPO... já que
os recursos são poucos, e, estamos em uma UNIVERSIDADE né galera? então não
dava pra ficar um dia todo fora do tempo... a vida corre... sabe como é? beijos
e queijos
*1/2 dia
fora do tempo
½ DIA FORA DO TEMPO
PARTE I - O PAÍS DAS MARAVILHAS
Cores, sonhos, diálogos e desejos. Como queremos o
mundo? É possível conseguir o impossível? Quantas coisas impossíveis você pensa
todos os dias? Quantas você tenta tornar possível? Ser, estar, ficar...
deslocar, invadir...
PARTE II - “ GUERRA”: EXÉRCITO BRANCO X Exército Vermelho
Formas,
estéticas, estudos, pesquisas, a arte que desejamos é aquela que produzimos? A
arte que produzimos é aquela que...? Em uma guerra todos perdem... e, entre
mortos e feridos... fica lá o espaço ocupado... ficam lá os retratos de fatos,
que, nem sempre registrados, fizeram parte da História de diversas vidas... de
que lado você está? QUANTOS LADOS EXISTEM EM UM QUADRADO? E em um jardim?
PARTE III - A Chegada de Alice ao mundo do Chapeleiro Maluco III
Por se
intitular assim, e, por perceber as incoerências da sociedade de forma tão
lúcida, em seu mundo, todos são estranhos na medida em que discordam da maneira
como a Rainha vermelha conduz o mundo subterrâneo. Sempre com aquele olhar
característico, de quem acredita que o mundo podia ser melhor, colorido, igual
nos sonhos, igual percebemos quando chega algum “visitante” e fala que o nosso
JARDIM É LINDO... a UNIRIO É LINDA... DIVERTIDA... o Chapeleiro quer Alice por
perto... ela é apenas uma imagem dentro do espelho. Para transformar a imagem
em fato... nada melhor do que um pouco de palhaçaria...
PARTE
IV - “OS
MAIAS.com/omundovaiACABAR”
“O Dia-Fora-do-Tempo é um dia especial da cultura galática,
previsto para celebrar o processo evolutivo da humanidade. Segundo o calendário
Maia, no dia 26 de julho inicia o ano da Tormenta Elétrica Azul, um dos últimos
períodos do Espelho Lunar Branco. Multidões de pessoas em todo o mundo fazem a
Meditação da Ponte Arco-íris e se preparam para o recebimento do novo ano
galáctico, alinhando-se com a natureza e sua constante transformação. O
Dia-Fora-do-Tempo é considerado um momento de grande intensidade energética, no
qual os seres de luz trabalham para alinhar a humanidade com a harmonia do
Universo.”
...Como não estamos em Julho, sem somos os maias... CONVIDAMOS a
comunidade acadêmica, amigos, coletivos, artistas, “coisa e tal e coisa aquilo”
para no dia 11 de maio de 2012, ficarmos ½ DIA FORA DO TEMPO...
...SABE COMO é... a vida anda corrida, muita coisa para facebookear
e googlear pela internet, iphone, ifode, “ninguém me segura e comigo ninguém
pode”, trabalhos e aulas... projetos e sonhos...
NÃO DAVA PARA FICAR UM DIA INTEIRO FORA DO TEMPO...
.
..TODOS FANTASIADOS... A PARTIR DAS 22H
PARTE V - Por que vou para o chá do Chapeleiro Maluco (III) {papai, mamãe, titia}...?
No Título Original: A Mad Tea Party... Alice foi
convidada para uma festa de chá de loucos, onde estão presentes o Chapeleiro
Maluco, a Lebre de Março e o Arganaz que permanece adormecido durante uma
grande parte da festa. Todos eles desafiam Alice com enigmas lógicos, porém,
estes revelam uma incoerência nas suas declarações. O Chapeleiro Maluco revela
que está perpetuamente destinado a beber chá porque
o Tempo puniu-o em vingança, parando o tempo às 6 da tarde, a hora do chá.
Alice sente-se insultada e cansada de ser bombardeada com tantos enigmas,
saindo imediatamente da festa, afirmando que esta era a festa mais estúpida de
chá em que já tinha ido. Entretanto, encontra uma porta (com poesias) em um
tronco de uma árvore... e entra, voltando para o local inicial (antes de entrar
no mundo subterrâneo propriamente dito). Desta vez ela abre primeiramente a
pequena porta, depois come um pedaço do cogumelo que estava guardado no bolso e
por fim entra apressadamente no tão desejado jardim... ou seja, queremos OCUPAR
A UNIRIO.
Nosso coletivo de performances misturou o conto Alice
no País das maravilhas, com a mística dos maias, colocando os trabalhos
produzidos pelos estudantes para ocupar o jardim da Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro. A ideia do coletivo é trabalhar com intervenções em
espaços públicos, nos apropriando deles como cenários. Não queremos poluir a
UNIRIO... chamamos o máximo de pessoas que foi possível, sem verba, sem
material, na “cara e na coragem...” / buscamos trazer alegria e arte, mostrando
que O NOSSO JARDIM pode ser ocupado com respeito.
E saímos em algumas mídias...
Universitários promovem
evento com performances e atividades, que incluíram pintar o jardim
da UNIRIO
No fim da noite, a performance/festa “Chapeleiro
Maluco III” contou com a irreverência de vários alunos fantasiados
No dia 11 de maio de 2012, o evento “½
Dia fora do tempo” movimentou o Centro de Letras e Artes (CLA) da UNIRIO,
na Avenida Pasteur, na Urca, Rio de Janeiro.
Contando com performances e
atividades que começaram às 14h horas, o evento também teve uma ação que deu
início a programação antes mesmo do horário previsto: às 9h, munidos de tinta e
pincel, um conjunto de alunos pintou todo o jardim do CLA.
Segundo o site da UNIRIO, o
projeto “½ Dia fora do tempo” tem como meta desenvolver ações, estratégias e
táticas para intervenções performáticas em espaços públicos de modo que esses
locais sejam também cenários. A intenção é criar uma nova concepção que rompa
com a antiga ideia de espaço cênico.
Durante a tarde, foram realizadas
atividades como uma oficina de improviso, com o Diretor Teatral Mario Hermeto
e uma oficina de Elaboração de Barraca Orgânica, com o Grupo de
Agroecologia e Permacultura da UNIRIO.
Fechando a programação, uma grande
festa a fantasia animou os universitários e visitantes, que acompanharam bandas
como Café com Boldo e os Dj’s Tex e Alexei Michailowsky até às 2h da
manhã.
Alguns links (nem todos funcionam atualmente...)
Alguns links (nem todos funcionam atualmente...)
PARA VER NO PREZI.COM ALGUMAS
FOTOS:
Sobre o projeto:
obs1: Por ser uma pesquisa
extensa, a postagem também ficou extensa, imaginem como ficará a monografia...
beijos e queijos...
OBS2: Nesse evento tivemos o prazer de ver o surgimento do TRIO MEIOTA... uma galera muito foda, que convidei individualmente, lá eles se juntaram e tiraram onda... banda foda...
saca ai no face: https://www.facebook.com/triomeiota/info/?tab=page_info
Obs3: Faltou comentar sobre a ilustre presença da Radio Legalize. A galera ai da quebrada a muito tempo discutindo questões de descriminalização no uso das drogas. Todo agradecimento seria pouco, inclusive fica ai o link pra vocês curtirem:
https://www.facebook.com/RadioLegalize/?fref=ts
[1] Sobre o evento que ocorreu
em 2011 só achei no ar algo no seguinte link http://www.teatrodeoperacoes.com/en/?/more/UNIRIO/
na época do evento saiu no link que está
fora do ar: http://dionisiacasuniversitarias.blogspot.com.br/2011_09_01_archive.html
[2]
Infelizmente criei o evento online ainda
com um perfil antigo no facebook, que depois transformei em página, daí o evento
sumiiu. A fanpage do grupo criamos somente após esse evento. Ver no link: https://www.facebook.com/MeiodiaForadoTempo
[3]
Há uma simplificação da pesquisa aqui, profundidade que só poderemos verificar
na monografia de conclusão do curso.
[4]Alice no País das Maravilhas (título original em inglês: Alice's Adventures
in Wonderland, frequentemente abreviado para "Alice in
Wonderland") é a obra mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob
o pseudônimo de Lewis Carroll. Para ver
mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_no_Pa%C3%ADs_das_Maravilhas
[5]
Agradeço a todos... por tudo... de coração.
[6]
Na próxima postagem veremos como o projeto continuou até 2013.1 orientado pela
referida professora e como deixou de ser.
[7]
Há pessoas que não estão aqui, e agradeço da mesma forma e há pessoas aqui que
não contribuíram tanto, mas, obrigado mesmo assim.
[8]
Fizemos apenas com stencil, poucos modelos. Ainda tenho a minha e agradeço o
amigo Rodrigo Monteiro de ciências ambientais.
[9]
Tomei um puta prejuízo com essa rifa.