TRABALHO NA FFP-UERJ (2013.1/2014.2)
(Três Blocos)
Série de atividades de animação cultural com base em construção coletiva
Primeiro bloco Explicando os DOIS SEMESTRES DE pesquisas/tentativas + introduzindo sobre os outros dois semestres
Foto do último dia de aula com parte da turma 2013.1
Seguindo
a trilha de tijolos amarelos em 2015, vou retornar em um passado recente, que
foi gostoso, tenso, duvidoso, confuso, mas, hoje, sinto saudades. Em 2013.1
defendi o mestrado e no mês seguinte passei para professor substituto na
FFP-UERJ. Por lá fiquei até janeiro deste ano. E foi muito interessante tentar
implantar meu trabalho artístico/colaborativo com base na animação cultural,
discutindo arte & política no contexto dos contos de fadas.
Como era
um recém mestre, cheguei com todo gás, vontade, com certa sede ao pote. Talvez
tenha sido isso que fez com que o trabalho do primeiro ano não fosse tão
prazeroso como eu idealizei. Mas, como acredito sempre no ser mais, continuei
insistindo, e não baixei a guarda, muito menos meu ritmo de ensino/pesquisa/extensão,
mesmo recebendo somente como graduado, ou seja, nem meu título de mestre era
levado em conta na hora do pagamento, quem dirá meu trabalho de pesquisa e
extensão.
Tentando
integrar artes e sociologia (pois eram as disciplinas que lecionava), montei um
esquema de pesquisa-ação com base na proposta de ensino, ou plano de ação, que
fiz durante a prova para professor substituto. Por conta da complexidade dos
termos, resolvi que vou publicar aqui em três blocos. Esse introdutório, com base
no primeiro ano (2013.1 e 2013.2), na semana de 24/04 publicarei (2014.1) e
08/05 (que vai sair o resultado do novo professor efetivo de artes da FFP, e
tomara que seja eu, publicarei 2014.2).
É
inviável publicar os artigos completos, vou colocar aqui a introdução, um pouco
da proposta lançada aos alunos, e as considerações da atividade. Quem se
interessar em ler os artigos pode solicitar por email ou buscar na internet nos
anais dos eventos que acha facilmente. A introdução por vezes repetem partes,
pois se trata de uma única pesquisa apresentada em partes e em eventos
distintos, por isso, é sempre necessário introduzir o tema. Espero que
curtam...
Publicação sobre 2013.1 e 2013.2
ANIMAÇÃO
CULTURAL VIRTUAL E FORMAÇÃO DE PROFESSSORES: RELATO INICIAL DE UMA
PESQUISA-AÇÃO NA FFP-UERJ[1]
Autor: Lucas Leal[2]
INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
Este artigo
tem como objetivo informar a comunidade acadêmica o início de uma pesquisa de
caráter metodológico teórico-prático para formação de professores. O trabalho
começou a ser desenvolvido a partir dos resultados de uma primeira pesquisa,
efetuada durante o mestrado no programa de pós-graduação em Educação na
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2011 - 2013).
Cumprindo
essa parte de formação como mestre/pesquisador em educação, busca-se agora
desenvolver nova etapa de pesquisa. Tenta-se associar neste artigo o projeto já
em andamento de uma pesquisa-ação (JORDÃO, 2004) com graduandos da disciplina “Sociologia da educação” na Faculdade de
Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFF-UERJ).
A ideia é estabelecer diálogos com base
sociológica sobre as temáticas sociais que surgirem como “temas geradores”
(FREIRE 2005c) pelo E-Cine Clube Virtual que
faz parte do projeto de Extensão
Universidade das Quebradas (UQ) da UFRJ. Projeto que busca, desde 2010,
construir uma rede de “animadores culturais” adotando o princípio de indissociabilidade proposto pelo Plano
Nacional de Extensão Universitária. As atividades de ensino/pesquisa/extensão são desenvolvidas para/com gestores de cultura e arte que atuam ou são oriundos de
comunidades populares do Estado do Rio de Janeiro.
O projeto adota também outros
princípios, como: Impacto e transformação
(social); Interação dialógica e a Interdisciplinaridade. Pensando nas características político-sociais do
projeto em questão, tentamos inserir futuros professores nessa rede de “animadores
culturais” através do cineclubismo virtual, compreendido também dentro de uma
perspectiva do cinema como educação e lazer.
Na disciplina
“Sociologia da Educação”[3],
iniciada em abril de 2013, buscou-se contemplar proposta teórico-metodológica desenvolvida
durante a prova para professor substituto da FFP-UERJ, a saber: Campo teórico e
metodológico; Historicidade dos conceitos e o do tema escolhido; Objetivo das
escolhas para formação de professores.
Dentro da
formação de professores escolheu-se tratar dos conceitos a partir da pedagogia
histórico-crítica (Saviani, 2008), pressupondo a historicidade dos termos
levantados. Na disciplina em questão, também foi lançada a proposta de
compreender questões da Educação em
Direitos Humanos (EDH).
Estes conceitos
se associam com a perspectiva de Reinventar
a Escola (Candau, 2000a), atualizando conceitos da cultura na educação como
caminho para formação crítica dos futuros professores através da
interculturalidade (IDEM, 2012). Estende-se, no entanto, o conceito para outra
perspectiva que surgiu na pesquisa de mestrado, reiventando a escola a partir
da Extensão Universitária. Ou seja, “Repensar a Universidade” e a importância da
relação dialógica para formação de sujeitos autônomos.
O tema
escolhido para atuação docente foi didática e metodologia de ensino e
aprendizagem, com acepção historiográfica. Parte-se da expectativa que o futuro
educador pode apreender novas perspectivas filosóficas sobre formas de ensino, compreendendo
as transformações nas pesquisas educacionais.
Decidiu-se,
no programa da disciplina, partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1948) pela representação que o documento assume. Busca-se com isso inserir debates
sociológicos sobre o funcionamento das Instituições escolares, e da educação,
percebendo possibilidades educacionais que se estabelecem nos conceitos
propriamente sociológicos.
Trata-se de (re)pensar a sociologia (da
educação) a partir da EDH para compreender a formação dos educadores. Estes
devem ser “conscientizados” e por isso “politizados”, enquanto sujeitos únicos,
autônomos, de direitos e deves, que atuam em uma sociedade intercultural como
se refere Candau (2012, p.5):
(...) de um âmbito restrito, a educação
escolar indígena, a educação intercultural é concebida hoje como um elemento
fundamental na construção de sistemas educativos e sociedades que se
comprometem com a construção democrática, a equidade e o reconhecimento dos
diferentes grupos socioculturais que a integram.
Para
formação crítica dos educandos selecionou-se textos de autores “clássicos” da
sociologia e artigos recentes de pesquisadores da educação. Quer-se refletir sobre
debates contemporâneos a partir de uma perspectiva não-escolar no estudo sociológico da Escola (SPOSITO, 2003). Destaca-se
que alguns autores clássicos e textos recentes precisaram ser “negligenciados”,
deixados como leitura complementar. Atende-se o interesse em formar sujeitos
autônomos, pontuando os limites de uma disciplina da graduação.
As
atividades individuais e coletivas foram indicadas como parte primordial para
inserção da discussão sociológica sobre a educação. Buscando essa dinâmica,
dividiu-se o curso de 60 horas em duas fases, a saber: 1- Formação básica em
questões sociológicas; 2- Compreensão da Educação em Direitos Humanos. Como
avaliação foram propostos seminários em grupos e a elaboração de um plano de
aula com base em interesse particular de cada aluno (atividade individual).
A ideia da
pesquisa-ação é compreender diálogos da formação presencial de professores com
atividades da Educação On-Line (EOL). O trabalho apresenta os primeiros caminhos que estão sendo desenvolvidos
na dinâmica de formação educacional sociológica, em diálogo com pesquisas que
discutem a inserção da educação on-line (EOL) na formação de professores.
Os dados estão sendo recolhidos através de: Participação no grupo “secreto”
on-line no Facebook, criado para
turma toda; Participação em sala na aula formal; Depoimentos escritos e/ou
filmados dos educandos.
Programa/proposta
para o curso de 60 horas em 2013.1[4]:
CRONOGRAMA:
FASE I – Formação
em Sociologia da Educação
08/04
1-Dinâmicas de
apresentação
a) quem sou eu?
(Elaborar até 03 perguntas para seu professor)
b) Quem são vocês?
(Fazer uma redação contando sua história; nascimento, moradia, gostos e
desejos)
12 /04 – Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1948).
15/04 – SPOSITO,
M. P. Uma perspectiva não escolar no
estudo sociológico da escola. REVISTA USP, São Paulo, n.57, p. 210-226,
março/maio 2003.
19/04 – Cap 1. Par I. O que é um fato social?
(Durkheim 2007, pp. 1-13) - (original 1895).
26/04 – GROPPO,
L. A. Ensaio I: 2 Gênese, 3- Olhares; 4-
Imaginação (pp. 21-40) - Ensaio II 1. Princípio comunitário (pp.
69-74). IN: Sociologia e Comunidade, Várzea Paulista, Ed. ESATEC, 2011.
IANNI, Octávio. A sociologia de Florestan Fernandes.
Estudos Avançados 10 (26), 1996.
29/04 – BRANDÃO. Zaia.
Dialética Micro/Macro da Sociologia da Educação. Cadernos de
Pesquisa, n. 113, p. 153-165, julho 2001.
03/05 –
YOUNG, M. F. D. O Futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: argumento centrado
em disciplinas. RBE- V16 n.48,
set-dez 2011.
06/05 –
CUNHA, L. A. .Contribuições para a
análise das interferências mercadológicas no currículos escolares. RBE- V16
n.48, set-dez 2011.
10/05 – BRANDÃO. Zaia; CANEDO,
Maria Luiza; XAVIER, Alice. Construção
solidária do Habitus escolar: resultado de uma investigação nos setores público
e privado. RBE- V17 n.49, jan-abril 2012.
13/05 – GORASTIAGA, J.
M. ; TELLO. C. G. . Globalización y
Reforma Educativa en América Latina: Un análisis Inter-Textual. RBE- V16 n.47, maio – ago. 2011.
17/05 – THIN, Daniel. Para uma análise das relações entre
famílias populares e escola: confrontação entre lógicas socializadoras. RBE V11 n. 32
maio/ago. 2006.
20/05
– CANDAU, Vera. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre
igualdade e diferença RBE V13 n. 37 jan./abr. 2008
24/05 –
GOHN. M. G. .Movimentos sociais na
Contemporaneidade. RBE- V16 n.47, maio - agost 2011.
Aula 15 – 27/05 e Aula 16 – 03/06 – Conversa
sobre propostas de aula.
FASE II – Elaboração de propostas
07, 10, 14, 17, 21, 24/06 – (Base para seminários)
Texto 14 - ELIAS, Norbert. Sociologia
do Conhecimento: novas perspectivas. Sociedade e Estado, Brasília, v23,
p.515-554, set./dez. 2008.
28/06, 01, 05, 08/07 – Seminários 1,2,3 e 4 (ESCRITO E ORAL) - GRUPOS 1 e 2 - FASE1 - EDH E NOBERT
ELIAS - GRUPO 3 e 4 - FASE 2 – EDH E NOBERT ELIAS)
12/07 – conversa sobre os seminários
15, 19 e 22/07 – APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA – Oral (0-2) + projeto escrito (0-4)
2.3.2 Propostas para o grupo[5]:
a) Ementa –
Dinamizar e expandir
EMENTA DA DISCIPLINA[6]
1) ANO 2006 SEM. 1º
2) UNIDADE - FFP – Faculdade de Formação de Professores
3) DEPARTAMENTO - Educação
4) CÓDIGO - FFP04-09074
5) NOME DA DISCIPLINA - Sociologia da Educação
(X) obrigatória ( )eletiva
( ) universal ( ) definida ( ) restrita
6) CARGA HORÁRIA – 60h
7) CURSOS - Licenciatura
em Biologia; Licenciatura em Letras; Licenciatura em Matemática; Licenciatura
em História; Licenciatura em Geografia.
8) TIPO DE AULA SEMANAL -
TEÓRICA (4 “tempos”)
9) OBJETIVOS
Apresentar as principais correntes sociológicas dedicadas à educação.
Analisar a educação como uma produção sócio-histórica. Analisar o processo
educativo como um dispositivo disciplinar. Discutir a correlação entre o
pensamento sociológico no campo educacional e a produção de subjetividades.
Analisar os diferentes sujeitos históricos implicados no processo de
institucionalização da educação. Apresentar alguns pensadores brasileiros na
área da Sociologia da Educação.
10) EMENTA
A educação como objeto de estudo da Sociologia. O pensamento sociológico
no campo da educação. A educação como processo social. A educação no contexto
da estrutura social. Atravessamentos entre práticas pedagógicas e movimentos
sociais. Os processos de institucionalização da educação e a escola como
instituição especializada. A análise sociológica da escola. O sistema escolar e
sua construção social.
b) avaliações para
turma 2013.1:
PROPOSTA 1: Avaliação 1 - Formação de 4 grupos para
apresentação de seminários (grupo)
PROPOSTA 2: Avaliação 1 - Fichamento de 05 textos
dos 14 propostos para o semestre mais uma Resenha Crítica do relatório de EDH
FASE 1 OU 2 (individual).
0-4 pontos).
Avaliação 2 –
Proposta de aula discutindo: Sociologia; Educação em direitos humanos; sua
disciplina de interesse.
Apresentação oral
(0-2) e projeto escrito (0-4).
Obs1: A
proposta de aula (Entre 3-10 páginas): 1-Objetivo; 2- Introdução;
3-Justificativa; 4-Referências.
#CONSIDERAÇÕES e
expectativas da atividade iniciada
Até que ponto as questões levantadas no
artigo nos ajudam a compreender a Sociologia da Educação? Como que apenas uma
disciplina obrigatória do curso de licenciaturas da FFP-UERJ pode transformar a
capacidade crítica dos educandos (futuros educadores)? Qual intuito de
desenvolver “pesquisa-ação” durante atuação como professor substituto da
referida instituição? Essas e outras perguntas passam pela cabeça.
As duas
primeiras perguntas parecem necessitar mais de respostas externas do que
internas, por isso a decisão de escrever o artigo como relato inicial da
pesquisa (inclusive para apreciação da comunidade acadêmica específica).
Buscamos mais respostas do que pretendemos apresentar resultados com esse
texto. Isso nos liberta do caráter produtivista do artigo elaborado, mas não
exclui a seriedade das questões propostas no artigo científico.
Destacam-se
questões teórico-metodológicas da própria pesquisa em educação, incluindo o
ensino como forma de pesquisa, e a formação de professores como base para dados
científicos. No entanto, como afirmamos no texto, não pretendemos dar
respostas, mas sim encontrar caminhos para aprimorarmos a formação continuada e
“em continuação”.
Aguardamos,
no entanto, mais questões que surgirão ao longo do semestre durante a
participação no E-Cine Clube Virtual e
nas aulas presenciais na FFP-UERJ. A rede de animadores culturais que se
pretende criar está em fase de apreciação, mas, apresentam características de
busca de autonomia dos educandos.
A atividade como docente apresentada em forma de artigo, revela a
necessidade de encontrar questões etnográficas dos envolvidos na dinâmica de
formação educacional sociológica, em diálogo com pesquisas que discutem a
inserção da educação on-line (EOL) na formação de professores. Acreditamos,
portanto, que as buscas complexas que se estabeleceram ainda necessitam de
tempo para novas considerações.
ANIMAÇÃO CULTURAL VIRTUAL E FORMAÇÃO DE
PROFESSORES: RELATO DE UMA PESQUISA-AÇÃO NA FFP-UERJ[7]
INTRODUÇÃO/METODOLOGIA
O artigo tem como objetivo
relatar uma pesquisa-ação (JORDÃO, 2004) efetuada na Faculdade de Formação de
Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-Uerj) em 2013
através da “animação cultural virtual”. O trabalho tomou como base a formação
de novos educadores sociais, tendo como auxílio o uso da tecnologia no processo
educacional.
Partiu-se inicialmente de
formação teórica e prática com uma única turma, na disciplina Sociologia da Educação (2013.1)[8], iniciada em
abril de 2013. Usou-se base teórico-metodológica da pedagogia histórico-crítica
(Saviani, 2008), compreendendo a historicidade dos conceitos do tema
escolhido. Assim, pensou-se a animação cultural para uma educação
crítica, a partir de uma linguagem artística contemporânea, o “cinema na
internet”.
Na pesquisa foi
lançado desafio de compreender a Educação
em Direitos Humanos (EDH) e a nova geração de direitos, incluindo a
tecnologia. Quer-se discutir formas de Reinventar
a Escola (Candau, 2000a), atualizando conceitos da cultura na educação.
Estendendo, assim, o conceito para outra perspectiva que surgiu na pesquisa de
mestrado, reiventando a escola a
partir da Extensão Universitária.
A ideia em 2013.1 foi estabelecer
diálogos com base sociológica sobre as temáticas sociais que surgiam como
“temas geradores” (FREIRE 2005c) no E-Cine
Clube Virtual[9] que
faz parte do projeto de Extensão
Universidade das Quebradas (UQ) da UFRJ. Projeto que busca, desde 2010,
construir uma rede de “animadores culturais” adotando o princípio de indissociabilidade entre ensino/pesquisa/extensão proposto pelo
Plano Nacional de Extensão Universitária. As atividades são desenvolvidas para/com gestores de cultura e arte que
atuam ou são oriundos de favelas do Estado do Rio de Janeiro.
O projeto adota outros princípios
fundamentais: Impacto e transformação
(social); Interação dialógica e a Interdisciplinaridade. Pensando nas características político-sociais da
UQ, tentamos inserir futuros professores na rede de “animadores culturais”
através do cineclubismo virtual, compreendido também dentro de uma perspectiva
do cinema como educação e lazer.
O caminho para formação crítica dos
futuros professores através da interculturalidade (IDEM,2012) observado pelo inicial entusiasmo da atividade
explorada na pesquisa-ação motivou unir todas as turmas de responsabilidade do
docente em 2013.2[10].
Ao “Repensar a Universidade” e a importância da relação dialógica para formação
de sujeitos autônomos, em 2013.2 criei grupo único no facebook,
construindo comunidade social virtual (CANCLINE, 2008), e, selecionei alguns
textos comuns para disciplinas distintas.
Para essa etapa da pesquisa elaborei
atividade mantendo a ideia de “rede de animadores culturais” e pensei em
desenvolver atividade própria com os educandos da Instituição FFP-Uerj.
Apropriando-me da ideia de cinema virtual, propus a
elaboração/desenvolvimento/execução de um CINE-Sarau “Ao vivo e On-Line” (integrando
atividade virtual e atividade presencial).
Trata-se,
portanto, de (re)pensar a sociologia (e/da educação) e a educação artística a
partir da EDH para compreender novos caminhos na formação de professores. Estes
devem ser “conscientizados” e por isso “politizados”, enquanto sujeitos únicos,
autônomos, de direitos e deves, que atuam em uma sociedade intercultural como
se refere Candau (2012, p.5):
(...) de um âmbito restrito, a educação
escolar indígena, a educação intercultural é concebida hoje como um elemento
fundamental na construção de sistemas educativos e sociedades que se
comprometem com a construção democrática, a equidade e o reconhecimento dos
diferentes grupos socioculturais que a integram.
O relato
sobre a pesquisa-ação nos ajuda a compreender diálogos da formação presencial
de professores com atividades da Educação On-Line (EOL). O trabalho apresenta caminhos adotados
em 2013 e desenvolvidos na dinâmica de formação educacional sociológica e
artística. Os dados foram recolhidos através de: Participação nos grupos
“secretos” no Facebook, participação
em sala e depoimentos escritos e/ou filmados dos educandos.
Lendo artigos acadêmicos,
revistas, sites, programas, etc, a maioria dos relatos de uma experiência, é
pelo fato positivo. Neste sentido, estou disponibilizando um artigo onde a
pretensão é discutir formas de ensino-aprendizagem na formação de professores,
através de uma pesquisa-ação complexa, utilizando arte e tecnologia e não
apenas resultados concretos. Assim,
foi preciso, na constituição do artigo, disponibilizar metodologia,
fundamentação teórica, e os resultados.
Quando se lê resultados, novamente, a tendência é imaginar que tudo deu certo e
encontrou-se a "fórmula perfeita" para os problemas da educação.
Entretanto, na pesquisa educacional, e, o trabalho de ser
professor-pesquisador-educador, é verificar para além do "lado
positivo" da experiência. Por isso a importância de tratar do tema como
“relato”, apresentar questões metodológicas escolhidas e os resultados
“encontrados”.
Buscarei esclarecer que os
resultados são parte de um estudo onde os alunos envolvidos deram as
"conclusões", pontuando que estas, são subjetivas. O objetivo do
trabalho de pesquisador e educador (e de professor?), foi alcançado, ou seja,
pensar novas formas de ensino-aprendizagem. Através de “metodologias” que
dialogam o cotidiano social atual, busquei auxílio de redes sociais virtuais (e
suas relações), e das WWW (Word Wide Web), que também permitem para o educador
hoje outra/nova forma de
pesquisar.
Por "abraçar"
vários caminhos durante o trabalho científico, vale salientar que o projeto foi
pensado para 1 ano, e com seu término, foi possível repensar a metodologia e as
dinâmicas. Ao criar apenas um grupo no facebook em 2013.2, e unir discussões
“artísticas e sociais”, com grupos distintos, majoritariamente de jovens, com
resquício da “inexperiência democrática” (FREIRE,2005b), construímos conflitos
desproporcionais. A complexidade da atividade artística, em comunidade virtual,
com grupos presenciais de horários e “conteúdos distintos” proporcionou uma
“grande confusão”.
#RELATO DA PESQUISA-AÇÃO PARA COMPREENDER A EDH:
TECNOLOGIAS VIRTUAIS, FORMAÇÃO DE PROFESSORES “CONTINUADA” E “EM CONTINUAÇÃO”
Inicialmente,
em 2013.1 e atividade de cineclubismo com o E-cine
Clube Virtual, percebi mais disponibilidade para participação em sala dos
alunos inseridos na atividade On-Line.
Alguns inclusive faziam pesquisas extras e/ou propunham fóruns no grupo do facebook
e chegavam aos encontros presenciais com mais questionamentos em relação aos
que não participavam. Muitos buscaram outras expressões para os conteúdos
trabalhados (filmes, músicas, poesias e até eventos), expandido os debates
estabelecidos.
Em 2013.2,
após a primeira etapa da pesquisa com uma única turma, mesmo diminuindo a
participação dos alunos no decorrer do semestre, acreditei que as novas formas
de interação social On-Line foram interessantes para os que continuaram
assíduos. E, percebendo a importância tanto do grupo secreto no facebook quanto
de uma atividade específica, resolvi desenvolver atividade própria entre todas
as turmas que ministrava.
Ao criar apenas um grupo no
facebook em 2013.2, também foi preciso “esquecer” o E-Cine Clube virtual, que estava parado na época (agora já
retornou). Elaborou-se nova dinâmica, interna, promover um Cine-Sarau “Ao- vivo
e online” com histórias criadas por “atores-virtuais”. Como fazer isso? Abaixo Atividade na INTERNET:
Além
de estar no grupo secreto único no facebook, cada aluno deveria: a) Criar um
e-mail fictício (com nome e sobrenome de uma persona). Ex. rosemberg.danillo@hotmail.com; b) Criar com o e-mail um perfil no facebook,
com o nome da persona (sem revelar
para os demais). Ex. Danillo Rosemberg; c) Configurar o perfil e adicionar as
outras personas das três turmas.
Aconselhou-se não adicionar pessoas fora da atividade acadêmica; d) Apresentar via mensagem para o perfil do
professor, nome verdadeiro do aluno responsável pela persona e as características. Ex. O que faz? Estuda? Onde nasceu?
A partir desses perfis fictícios
busquei trabalhar tanto o lado lúdico e criativo de cada discente, uma espécie
de “ator virtual”, como chamar atenção para investigação social em redes
sociais virtuais. Ex: Casos de pedofilia ou crimes raciais, denunciando se
preciso. Com o caminhar do semestre, esperei número considerável de envolvidos,
criei evento no facebook, onde todos eram instigados em debates, propostos por
mim ou entre eles. Indiquei também lançar vídeos (poucos fizeram), surgiram
mais fotos e charges[11].
A conclusão para turma de Educação, artes e Ludicidade I[12],
que acabou ficando responsável pela produção/execução se deu com relatórios
escritos sobre a participação de cada discente na atividade do Cine-Sarau. Pontuo que só houve a parte
On-Line, pois infelizmente a atividade foi se transformando em algo mais complexo
do que o previsto. Toda construção virtual aconteceu e os relatórios indicaram
que TODOS os educandos, mesmo quando não compreendendo a proposta, buscou se
inteirar do “acontecimento”.
Discutiu-se na dinâmica geral, com
todos os educandos das três turmas, principalmente sobre liberdade e criatividade. Como toda dinâmica pela internet, é
preciso mais investimento público para garantir amplo acesso. Este, no entanto,
não foi o principal obstáculo enfrentado. Além da complexidade da dinâmica,
ainda não possuímos condições ideais para atividades que misturam “ficção e
realidade”, tampouco “espaço social” e “espaço educacional”. Neste sentido,
houve pouco entendimento em relação a ficção dos temas levantados e da
concretude do evento (não se sabia em certos momentos o que iria acontecer “ao
vivo” pela abstração da temática “On-Line”, o que despertava angústia em muitos
educandos, sobretudo da turma de “artes”).
O outro ponto de dificuldade, diz
respeito a “inexperiência democrática”, ou seja, a compreensão da importância
do diálogo, para construção coletiva de condições ideais para tomada de
consciência (de determinada situação opressora). E, como se trata aqui de um
relato, o agravante maior foi a “confusão” entre “espaço virtual social
educacional” em relação a “espaço invasão social virtual da vida particular”.
Neste sentido, compreendendo que o grupo no facebook chegou a ter mais de 80
membros e o evento com mais de 60 “confirmados” (perfis fictícios), não foi
possível manter distanciamento do que era atividade acadêmica e o que se
tratava de interesse pessoal.
Ao confundirem-se essas duas
esferas, misturando realidade e ficção em demasia, houve sobrecarga de
informações e dúvidas, ocasionando uma necessidade infindável de tempo por
parte do pesquisador-professor-educador para “sanar tantas questões
particulares que surgiam todos os dias”. A “confusão” inclui
principalmente o próprio idealizador da atividade, que, por tal incapacidade de
coordenar tantas necessidades particulares em seu espaço social virtual
particular, decidiu interromper o canal de comunicação virtual com os
discentes. Fato que permanece interrompido em 2014, ou seja, atualmente apesar
de discutir ainda os mesmos temas e pensar praticamente as mesmas atividades,
não houve criação de grupo secreto no facebook e nem a inserção de educandos no
espaço social virtual particular.
A partir da
proposta da UQ, que iniciou em março de 2013 o projeto E-Cine Virtual, busquei “paralelamente”, inserir alguns alunos no
“movimento cineclubista virtual, comentando as obras selecionadas, no intuito
de desenvolver a capacidade crítica dos educandos da FFP-Uerj. A ideia inicial
era que eles percebessem questões sociológicas de maneira que fosse possível
elaborar formas de atuação pedagógica com base na Educação em Direitos Humanos[13].
Segundo Candau (2012):
Para o desenvolvimento do presente
trabalho, o que me parece importante assinalar é que a afirmação dos direitos
humanos hoje passa pela necessidade de uma ressignificação desses direitos, em
que a articulação entre igualdade e diferença e o diálogo intercultural são
aspectos fundamentais. Nesta perspectiva, os processos educacionais são de
especial relevância (p.5).
Ao iniciar o projeto de pesquisa-ação a
pretensão foi compreender aspectos suscitados pela autora:
Neste sentido, o presente trabalho
pretende analisar os diferentes sentidos atribuídos pelos professores aos
termos igualdade e diferença, apresentar a concepção de educação intercultural
que vimos construindo nos últimos anos e evidenciar a interrelação entre estas
questões e a educação em direitos humanos. (p. 1).
Destaco que o E-Cine Clube Virtual tem como proposta potencializar a integração
social em redes, na qual estamos utilizando como formação “continuada e em
continuação” para formação de professores, a partir da “metamorfose do aprender
na sociedade da informação” (ASSMANN, 2000). O autor nos diz que:
A espécie humana alcançou hoje uma fase
evolutiva inédita na qual os aspectos cognitivo e relacional da convivialidade
humana se metamorfoseiam com rapidez nunca antes experimentada. Isso se deve em
parte à função mediadora, quase onipresente, dessas novas tecnologias. Junto às
oportunidades enormes de incremento da sociabilidade humana, surgem também
novos riscos de discriminação e Desumanização (idem, ibidem, p.7).
Por isso
acreditamos na necessidade de estar apresentando os caminhos adotados para
compreensão de novas formas de mediação educacional (On-Line) para discussões
de conceitos sociológicos, artísticos e culturais em diálogo com questões
sociais. Interessa-nos principalmente pelo fato de estarmos em constante
avaliação sobre as formas pedagógicas que estão surgindo no século XXI.
No seu
sítio eletrônico a UQ apresenta da seguinte forma a nova proposta de animação
cultural:
A partir de agora o quebradeiro Tetsuo Takita vai comandar um cineclube
virtual pelo site. Todo mês ele vai sugerir um filme e fomentar um debate.
No semestre seguinte, os
“atores-virtuais” no evento do
facebook foram trabalhando questões sociais, artísticas e culturais, a partir
de estímulos das personas das três
turmas lecionadas na FFP-Uerj. A ideia foi desenvolver inter-relação com as
disciplinas, compreendendo aspectos dos "círculos de cultura" até a
"animação cultural" com base teórico-metodológica da "cultura digital". É importante, ainda, compreender conceituações sobre pesquisa-ação para formação de
professores. Segundo Jordão (2004):
Além de
apresentar críticas, Schön apontou possibilidades de mudanças, introduzindo a
necessidade de se repensar a epistemologia da prática, fundamentada na reflexão
a partir de situações concretas. Assim, a formação de professores ganha uma
outra dimensão, passando a ser centrada na investigação do próprio trabalho em
sala de aula e na escola (Nóvoa, 1992; Zeichner, 1992 apud Jordão, 2004, p.1).
Destaca-se,
que as considerações levantadas aqui partem da transformação no ensino
universitário, para que os futuros educadores tenham atuações mais consistentes
e coerentes com a atual sociedade. Neste sentido, indiretamente, estamos
tratando da mudança no trabalho educacional escolar, mas, partindo de outro
ponto para pesquisa educacional, vendo na Universidade e suas formas de
atuação, novas possibilidades para assim atingir a instituição “escola”.
Concorda-se com Jordão (2004) quando diz:
Para Schön, tornar-se consciente de
seus saberes tácitos é o primeiro passo para o que profissional possa efetuar
questionamentos sobre as estratégias e as teorias nas quais acredita, o que lhe
possibilita transformar seus modos de atuação. Esse modelo ficou conhecido como
modelo da prática reflexiva e, embora existam divergências nas
interpretações e diferentes possibilidades quanto à forma de se propor e
estimular a reflexão, há um consenso na literatura sobre a relevância de sua
incorporação na formação inicial e continuada de professores (p.1).
#CONSIDERAÇÕES
Até que ponto as questões levantadas no
artigo nos ajudam a compreender a Sociologia da Educação e a própria educação
artística? Como que apenas as disciplinas de licenciaturas da FFP-Uerj podem
transformar a capacidade crítica dos educandos (futuros educadores)? Qual
intuito de desenvolver “pesquisa-ação” durante atuação como professor
substituto na referida instituição? Essas e outras perguntas passam pela
cabeça.
As duas
primeiras perguntas parecem necessitar mais de respostas externas do que
internas, por isso a decisão de escrever o artigo/relato da pesquisa (inclusive
para apreciação da comunidade acadêmica específica). Busco mais
respostas/contribuições do que pretendo apresentar resultados com o texto. Isso
liberta a pesquisa-ação do caráter produtivista/academicista, o que não
significa falta de seriedade das questões propostas no artigo.
Destacam-se
questões teórico-metodológicas da própria pesquisa em educação, incluindo o
ensino como forma de pesquisa, e a formação de professores como base para dados
científicos. No entanto, como afirmei acima, não pretendo dar respostas aos
temas, mas sim encontrar caminhos para aprimorar a formação continuada e “em
continuação” (inclusive a própria prática docente como fonte teórica de
reformulação metodológica).
Aguardo, no
entanto, novas questões que surgirão ao longo da reflexão que a pesquisa na
FFP-Uerj proporcionará aos discentes
e ao próprio docente (ao trabalhar o artigo em sala). Como melhor desenvolver “rede de animadores culturais virtuais”?
Qual a importância da animação cultural “ao vivo” para reflexão crítica das
questões levantadas? Demonstro interesse em criar esta fase de
apreciação/reflexão, mas, apresentando características importantes para busca
de autonomia dos educandos na sua formação enquanto professor.
A atividade como docente apresentada em forma de artigo, revelou
ainda a necessidade de valorizar questões etnográficas dos envolvidos na
dinâmica de formação educacional sociológica e artística, em diálogo com
pesquisas que discutem a inserção da educação On-Line (EOL). Acredito,
portanto, que as buscas complexas que se estabeleceram nas atividades de
pesquisa-ação ainda necessitam de tempo para novas considerações e
reformulações da própria prática como docente.
Link do
artigo: POSTAREI 24/04
2- A-MEM: Contra o Domínio do Rei Thor! (Um ORGULHO DE TRABALHO COMO MEDIADOR CULTURAL) (2014.2)
Link do trabalho: POSTAREI 08/05
[1] Artigo originalmente elaborado e aprovado para o VII Seminário Internacional "As redes educativas e as
tecnologias": transformações e
subversões na atualidade (UERJ – Período: De 03 a
06 de junho de 2013).
[2] Mestre em Educação (UNIRIO) – Professor na Faculdade de
Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-UERJ)
nas disciplinas: Educação, artes e Ludicidade II; Sociologia da Educação.
[3] Disciplina oferecida para todas as licenciaturas da FFP,
porém, no artigo, a turma em questão é destinada para Ciências Biológicas (o que não impede a participação de alguns
estudantes de outros cursos).
[4] Destaca-se, no entanto, que essa programação foi elaborada
para turma inteira, entretanto, aqueles que fazem parte da pesquisa-ação também
estão sendo inseridos nas questões da animação cultural; educação on-line;
pesquisa-ação na formação de professores.
[5]
Sobre o curso/disciplina (60h), discutido na aula 08/04.
[6] Elaborada para o segundo período de Licenciaturas da
FFP-UERJ. No texto alteraram-se algumas numerações, pois há tópicos que são
desnecessários. A ementa “oficial” está Disponível em: http://www.ementario.uerj.br/ementas/9074.pdf
[7] Publicado no
Programa do III Encontro Internacional sobre educação artística: Práticas em educação artística. tensões entre aprendizagem e educação. Universidade
Regional do Cariri, Centro de Artes, GPEACC. 2014. ISBN: 978-85-65425-0-4
[8] Disciplina oferecida para todas as licenciaturas da FFP. A
turma em questão era destinada para Ciências
Biológicas (não impedindo a participação de estudantes de outros
cursos).
[9] Adotou-se essa metodologia por perceber que cada vez mais
pessoas podem assistir “cinema em sua casa”. Há inclusive páginas na internet
com “filmes on-line”. O próprio E-Cine
Clube Virtual disponibiliza os links dos filmes; ou melhor, “dos temas
geradores”.
[10] A saber: Educação, artes e ludicidade I (exclusiva da Pedagogia); Sociologia da Educação (direcionada para
turma de Geografia) e Sociologia e
Educação I (exclusiva da Pedagogia).
[11]
Link do evento: https://www.facebook.com/events/637636359591099/?ref=ts&fref=ts.
Para manter sempre ativo no facebook, é só adiar a data de realização antes da
sua chegada.
[12] Atendendo aos diferentes objetivos
das distintas disciplinas, foi preciso para atividade avaliativa, separação de
propostas. No caso de Sociologia da
educação propus um jornalzinho alternativo (estilo panfleto universitário)
onde cada aluno criou o seu próprio. Para Sociologia
e Educação I, elaboração de questionário qualitativo sobre a importância da
educação infantil na visão de idosos (prevendo entrevistas). Saliento que a possível incompatibilidade nos
horários das turmas para participação em atividade presencial única foi o
principal fator para pensar outras atividades avaliativas, e não problemas
epistemológicos. Por questões claras, no entanto, ao pensar isso, deixei desde
o começo delimitado maior comprometimento com a dinâmica para turma de “artes”. A turma, no entanto, não conseguiu constituir
comunidade virtual, nem tampouco presencial, que caracterizasse unidade
política e artística para o acontecimento concreto do evento Cine-Sarau “Ao
vivo e online”. Fato este que deixou a atividade prática somente no contexto
“On-Line”, mas, destaco a interação ocorrida de maneira teórica, e o
envolvimento presencial dos educandos na elaboração das ideias de produção. “Ao vivo” a proposta
seria cada aluno apresentar e revelar sua persona (incluindo os educandos das
outras turmas).
[13] Decidiu-se, no programa da disciplina, partir da Declaração
Universal dos Direitos Humanos (1948) pela representação que o documento
assume. Algo mantido em 2014.
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