Eu e "formiguinha"
(amiga querida que nunca mais encontrei, a conheci quando ajudei a Caravana ArcoÍris pela paz do mundo em Olinda-PE, 2008)
(14/12/2026.
Por Lucas Leal)
Por Lucas Leal)
Ano acabando. Sofrido. Muitas coisas ruins no campo
social, político e cultural... mas eu não posso negar, foi o melhor ano da
minha vida. Ter 30 anos e estar colhendo tudo que mais sonhei... minha paz
interior, melhoria nas minhas autorreflexões e tudo mais... aprovação no
doutorado no meio do ano e agora para professor substituto... nossa, que ano
foi esse? Que vida louca... amores,
desamores, amizades feitas e outras que se vão... pessoas aleatórias da rede
virtual, projetos, sonhos, um fusca 1969 vendido... e agora? O que mais quero
senhor? Quero continuar essa reconstrução de mim mesmo... quero fazer diferente
em muitas coisas... quero fazer melhor em outras... quero me redimir com muita
gente... quero que o senhor me proteja sempre... e projeta minha mãe, meus
irmãos... minha família, sobrinhos, primos, tias, amigos da estrada... quero
que deus toque no coração de cada um que um dia magoei... quero que deus
ilumine a estrada de cada pessoa que me ajudou e aquelas que não tiveram
oportunidade de conhecer meu melhor lado... senhor, abençoa todo mundo. A vida
não está fácil... retrocessos, mazelas sociais e desigualdades de toda ordem...
que continuemos avançando e que o senhor continue me dando oportunidades de
poder modificar meu ser... tanto por dentro, como por fora... que eu tenha mais
discernimento em momentos de tensões... que eu tenha mais calma e mais respeito
com os outros que por ventura discordem do meu posicionamento. Quero
agradecer... muito muito muito, sem citar nomes, todas e todos que este ano em
específico, teve a boa vontade de por algum motivo pensar positivamente por
mim...
...quem for ler o primeiro capítulo do livro/monografia
que fiz para conclusão do curso de artes cênicas... vai entender o quão é
importante para mim cada pequeno detalhe da vida... cada instante é eterno...
cada dia é um dia novo... mas, por diversos acontecimentos da vida, em
determinado momento, tive que fazer assim para mim mesmo: VOCÊ PODE MUDAR ESSA HISTÓRIA... e foi assim que, de 2013 para cá, comecei
refazer-me, sai de menos 1000% para o estágio hoje de felicidade... não sobre
as coisas da vida, mas sobre quem eu estou tentando me tornar para mim, para quem
estiver por perto, e para o mundo... sabe... NUNCA É TARDE PARA TENTAR...
nunca... eu queria enumerar os 16 processos seletivos para entrar no curso de
Doutorado. Cada detalhe de cada NÃO aprovação. É assim que quero encarar cada NÃO... de 99%
de “fracassos”... eu me apego aquele 1% para o “sucesso” (nada vagabundo). Nem sucesso nem fracasso... odeio esses termos... são
oportunidades que NÃO eram para minha trajetória de vida por determinado
motivo, ou até, uma conjuntura de energias que nos conduzem para outras
direções. É isso... cada pequeno detalhe...
Pedi uma palavra e o senhor mandou esta:
Eclesiástico 24:32-47
A sabedoria e a lei
32 Tudo isso é o livro da vida, a aliança do Altíssimo,
e o conhecimento da verdade.*
33 Moisés deu-nos a lei com os preceitos da justiça,
a herança da casa de Jacó
e as promessas feitas a Israel.
34 (Deus) prometeu a seu servo
Davi
que faria sair dele um rei muito
poderoso,
o qual se sentaria eternamente num
trono de glória.
35 (A lei) faz transbordar a sabedoria com o Fison,
e como o Tigre na época dos
frutos novos;*
36 ela espalha a inteligência como o Eufrates,
e uma inundação como a do Jordão no tempo de colheita.
37 É ela quem derrama a ciência como o Nilo,
soltando as águas como o Geon no tempo da vindima.
38 Foi ele quem primeiro a conheceu perfeitamente,
essa sabedoria impenetrável ‘as almas fracas.*
39 O seu pensamento é mais vasto do que o mar,
e seu conselho, mais profundo do que o grande abismo.
40 Eu, a sabedoria, fiz
correr os rios,
41 Sou como o curso de água imensa de um rio,
como o canal de uma ribeira,
e como um aqueduto saindo do paraíso.
42 Eu disse: “Regarei as plantas do meu jardim,
darei de beber aos frutos de meu prado”,
43 e eis que meu curso de água tornou-se abundante,
e meu rio tornou-se um mar.
44 Pois a luz da ciência que
eu derramo sobre todos
é como a luz da manhã,
e de longe eu a torno conhecida.
45 Penetrarei em todas as
profundezas da terra,
visitarei todos aqueles que dormem,
e alumiarei todos os que confiam no
Senhor.
46 Continuarei a espalhar a minha doutrina como uma profecia,
e deixá-la-ei aos que buscam a
sabedoria,
e não abandonarei seus descendentes até o
século santo.
47 Considerai que não trabalhei só para mim,
mas para todos aqueles que buscam a verdade.
obs: O título “Sobre 2016 e outras histórias: Estou
Ryca, fyna, vou colocar botox e fazer Lipo! Kkkkkkkkkkkk” é uma
expressão da alegria pelo que estou sentido em ter sido agraciado por deus...
com esse cargo de substituto vou ter uma remuneração mais digna do que a bolsa
do doutorado (embora eu ainda deva entrar com pedido para permanecer com ela,
uma vez que terei somente 24 meses como substituto e a bolsa são 48 meses,
tempo do doutorado).
Bjocas
Lucas Leal
Então... abaixo vou colocar o plano de aula que fiz para prova de Didática, espero que curtam..:
Link no facebook:https://www.facebook.com/events/728437217310386/
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DO NOROESTE FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
PLANO DE AULA
COMPREENSÃO SÓCIO HISTÓRICA DO FRACASSO ESCOLAR
Doutorando Lucas Leal
Email:
Lattes:
Santo
Antônio de Pádua – RJ.
2016
DATA
13/12/2016
|
DURAÇÃO
50 minutos
|
ÁREA/SETOR
Fundamentos
da Educação
|
Tema:
Ponto 8: COMPREENSÃO SÓCIO HISTÓRICA DO FRACASSO ESCOLAR.
Vamos começar assistindo
um vídeo?
“Porque existem as
escolas?”
Material específico para
aula:
CALDAS,
Roseli Fernandes Lins. Fracasso escolar: reflexões sobre uma história
antiga, mas atual. Psicologia: Teoria e Prática – 2005, 7(1): 21-33.
Disponível no link:
ESTEBAN, Maria Teresa
. O
que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. 3ª. ed.
Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 198p.
PATTO, Maria Helena Souza. O fracasso escolar como objeto de estudo: anotações sobre as características de um
discurso. Cad. Pesq., São Paulo
(65): 72-77, Maio de 1988.
Objetivos Instrucionais:
- Apresentar questões sócio históricas do fracasso escolar.
- Contextualizar os principais conceitos que envolvem o tema da aula.
- Compreender como buscar os principais autores e suas teorias que
referenciam o campo do Fracasso escolar, dando ênfase para realidade
brasileira.
- Articular formação acadêmica presencial com atividades de pesquisa e
extensão na educação online (EOL).
a. Métodos e Técnicas de Ensino:
Estabelecer paralelos com os
fundamentos da pesquisa em educação e conceitos da Educação Online (EOL), revelando interesse em discutir a sociedade da
Informação e pensar como proposta atual para o ensino e aprendizagem no Século
XXI.
b. Recursos Didáticos:
Pensando nas recomendações da comissão organizadora, durante
aula presencial teremos plano de aula impresso, que consta também de forma
online. Há, inclusive, um evento público sobre esta aula no facebook, onde
amigos e ex-alunos podem acompanhar.
Após concluir a aula, indico pequeno vídeo sobre Fracasso escolar com link disponível no
evento público do facebook para levantar a questão em formato de fórum virtual.
Essa dinâmica faz com que cada membro do grupo relembre o que foi trabalhado em
sala – e, mesmo no contexto da interatividade virtual, é uma possibilidade para
continuar problematizando a temática.
Introdução:
Pelo
Google:
https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=fracasso
Fracasso - substantivo masculino
1. som estrepitoso
provocado pela queda ou destroçamento de algo; barulho; estrondo.
Ex. "a casa desabou com um fracasso assustador"
2. falta de êxito;
malogro; derrota.
"o ano escolar foi um fracasso." (adaptada para o tema)
Origem
⊙ ETIM it. fracasso 'baque, ruína, desgraça'
Por conta do universo
diversificado de licenciaturas oferecidas pela Instituição acredito ser
fundamental tratar os conceitos através de uma contextualização bem apurada.
Compreendendo a amplitude do objeto do concurso de professor substituto,
escolho tratar o tema a partir da História educacional e dos fundamentos
epistemológicos propriamente da pesquisa em educação, mesmo consciente que o
tema específico tem estreita ligação com a psicologia e/ou psicopedagogia.
É importante pontuar que a
sociologia da educação traz toda estrutura filosófica e histórica, que são
também objeto central no plano de aula. Pensando isso vou apresentar a
estrutura da aula para o seguinte tema: COMPREENSÃO SÓCIO HISTÓRICA DO FRACASSO ESCOLAR.
Dentro do tema sorteado, elaborei plano de aula para pensarmos ainda os
conceitos a partir do contexto histórico e social da educação em direitos
humanos (EDH) como fundamento teórico-metodológico. Opto por fazer este recorte
utilizando a quarta geração de direitos (CANDAU, 2012) que diz respeito às novas tecnologias[1].
Entretanto explicito que vou tratar
sobre a criação de realidades virtuais e ferramentas de comunicação sociais
virtuais conectadas através das WWW (Word Wilde Web).
As novas formas de
interação social virtual possibilitam os sujeitos comuns se transformarem em
autores e consumidores cada vez mais velozes de informações. Dessa forma
estarei dando importância para o educador estar atento não somente as mídias
tradicionais como também saber educar
para o futuro. Sobre o termo,
especifico-o diretamente a fundamental necessidade de compreendermos as redes
sociais virtuais como extensão do campo de trabalho/pesquisa do educador no
Século XXI.
A partir dessa breve
contextualização, disponibilizarei breve levantamento de fontes históricas e
referências acadêmicas para aula, no intuito de ser material de consulta
teórica para os alunos licenciandos em formação pela UFF/PÁDUA. Destaco,
entretanto, alguns autores específicos para o tema da aula: CALDAS (2005);
ESTEBAN (2003) e PATTO (1988).
Pelas escolhas iniciais,
elaborei material que consta impresso, entregue para banca da prova didática
pública de professor substituto no Departamento de Ciências Humanas (DCH) na
UFF/PÁDUA para área de Fundamentos da Educação.
Entretanto, outra parte do material consta online e foi elaborada em rede
social (facebook.com); em formato de fanpage; com convite público para esta
aula através de evento online e em ferramenta de mídia virtual gratuita, o prezi.com.
Nenhum material online elimina a importância do material
impresso. O prezi.com, por exemplo, acredito
ser uma importante ferramenta para o novo professor. A ferramenta consta de
forma online, gratuita e o conteúdo fica público e/ou para público privado de
acordo com o interesse do autor. Há também diversas possibilidades de áudio
visual além de ser possível “baixar” a apresentação para o seu próprio
computador.
O facebook.com é uma
importante rede social virtual, permitindo anexar material (em grupos). Com ele
podemos unir os alunos de forma virtual para os temas trabalhados
presencialmente. Assim integro uma aula presencial com as novas possibilidades
das mídias na educação, utilizando da Educação Online (EOL) como prática
pedagógica contemporânea.
Até aqui compreendi as escolhas teórico-metodológicas
sobre a didática adotada para o formato da aula, que se apresenta,
consequentemente, como proposta para o trabalho como professor substituto na
UFF/PÁDUA.
Ainda como recurso, adoto caminho metodológico híbrido, tomando como base para pesquisa
acadêmica metodologia similar com a desenvolvida por Dermeval Saviani em História das Ideias Pedagógicas no Brasil
(2010). No entanto, saliento diferenças dos estudos efetuados, conforme
estabelecimento de limites de tempo-espaço distintos, como também o próprio
objetivo dos projetos. Mas, para este plano de aula e segundo ele:
Considera-se
que o conhecimento em geral e, especificamente, o conhecimento
histórico-educacional configura um movimento que parte do todo caótico
(síncrese) e atinge, por meio da abstração (análise), o todo concreto
(síntese). Assim, o conhecimento que cabe à historiografia educacional produzir
consiste em reconstruir, por meio das ferramentas conceituais (categorias)
apropriadas, as relações reais que caracterizam a educação como um fenômeno
concreto, isto é, como uma “rica totalidade de relações e determinações
numerosas” (Marx, 1973, pp. 228-237 apud SAVIANI, p.3).
A partir dessa consideração, ele define cinco
princípios que configuram seu projeto, e, como dito, tento nesse plano de aula
aproximar a metodologia desenvolvida pelo autor. Os princípios são: Caráter concreto do conhecimento
histórico-educacional; Tempos de
“longa duração”; Analítico-Sintético
no trato com as fontes; Articulação
do singular e do Universal; Atualidade
da pesquisa histórica (idem, ibidem, pp.3-4). A metodologia desperta
“sentimentos contraditórios” citados pelo autor no prefácio da terceira edição:
De um lado, a
percepção do caráter inconcluso do trabalho, dada a consciência de que diversos
aspectos detectados nas fontes e nas inúmeras leituras realizadas não puderam
ser devidamente explorados e incorporados aos resultados da investigação. Isso
sem contar as várias questões identificadas que exigiriam a busca de novas
fontes para serem adequadamente equacionadas. De outro lado, a massa de
informações reunidas é de tal vulto que, se produz a gratificante sensação de
que o empenho rendeu frutos compensadores, também coloca a indagação sobre o
que fazer com o produto obtido; como aproveitá-lo, como socializá-lo (In:
Prefácio, idem, ibidem).
Como ferramenta didática destaquei a EOL, categoria a ser
explorada no meu trabalho docente, e a metodologia no trato com as fontes que
serão trabalhadas durante as aulas com base na pedagogia histórico-crítica. Justifico utilização da EOL como apoio
didático para o trabalho histórico-educacional pela compreensão da
multiplicidade de possibilidades que os temas a serem trabalhados nas
disciplinas de educação apresentam.
Lecionar hoje é mais do
que ensinar verdades universais, há necessidade de estarmos atentos para mediar
conhecimentos, e, na sociedade da informação, o educador do futuro receberá (e já recebe) cada vez mais educandos
que se apropriam das redes virtuais em seu cotidiano. A Universidade, pilar na
estrutura educativa e científica, deve preparar profissionais para este novo
momento.
No que tange o tema
sorteado, já destaquei alguns autores que nortearam a pesquisa, e outros constam
nas referências. Destacarei alguns pontos fundamentais sobre o tema em forma de
tópicos.
Tópicos que o termo FRACASSO ESCOLAR
apresentou ao longo dos estudos:
- “Teoria da carência cultural”.
- Denúncia da precariedade do ensino oferecido as classes populares não é
de hoje.
- Investir na Formação docente.
- Ausência de significado para os alunos do que se está trabalhado em sala
de aula (Ver Escola Novistas).
- Processos inadequados (CARDOSO, 1949) e segundo Patto (1988) ela acaba
se contradizendo culpabilizando alunos,
família, e o meio cultural.
- Ideologia Liberal – Escola formadora de mão de obra para o mercado.
- Teorias racistas (dos anos 1920) incluindo até a citada teoria da
carência (influências negativas da cultura de grupos éticos e sociais através
da relação causal com o fracasso escolar – no Brasil isso pode significar
descriminação racial e social).
- Chegaram afirmar que o modelo de escola era inadequado para as crianças
pobres.
- Finalmente aparecimento de pesquisas sobre “fatores intra-escolares” e
surgem duas formas de pesquisas: crítico reprodutivista (onde as práticas na
escola eram apenas mantenedoras da ordem social) e alternativa para classes
subalternas se apropriarem de questões de seus interesses.
- Deficiências na qualidade estrutural e do ensino foram constatadas.
- Fracasso escolar ainda vinculado ao preconceito racial e social,
camuflado de conhecimentos científicos ainda na década de 1980.
- Sociologia da vida Cotidiana na Escola (Heller 1972, 1975, 1982 apud
Patto 1988).
- Pesquisa-Ação e da pesquisa participante (como novas possibilidades para
investigar a cultura escola).
- Não há um determinismo, há práticas distintas, mais ou menos eficazes. A
família não causa o efeito, no entanto, a desigualdade escolar e de acesso
ocasiona desigualdades sociais.
- Sociedade da informação, mas não uma sociedade que valoriza os saberes.
- O que significa estudar?
- Não precisamos aprender, precisamos fazer como o professor diz.
- A lógica do aluno é aprender aquilo que o professor diz, se ele não diz
bem, o aluno não aprende bem. É isso?
- Sofrimento do aluno, do professor, pois, precisamos repensar a escola para
ela ser local de prazer e sentido para todos.
- Fracasso escolar ou contextos de não aprendizagem?
- Evitar os reducionismos nas análises.
- Culpar a família? Culpar o meio? Culpar o aluno? Culpar o professor?
- Mundo – aluno – escola (desafio de ensinar).
- Valores em oposição: sociedade do capital x sociedade do saber.
- Desafio do professor: resgatar o valor do conhecimento.
- O mundo não valoriza a escola e a escola não fala a língua do mundo.
- Falta de significado do que se é ensinado.
- A lógica do não aprender: dimensão cultural, social, pedagógica,
política.
- O fracasso escolar tem
sido cuidadosamente estudado no Brasil desde a década de 1970.
- Sair da visão
unidimensional que caracteriza o pensamento hegemônico e incorporar a
pluralidade.
- Discutir a imposição de uma única forma de conhecer, pois
esta desconsidera os saberes das classes populares gerando assim, o fracasso
escolar.
- Sociedade é composta
por grupos diversos e antagônicos.
- Conhecimento científico
um importante instrumento quando, de fato, contribui para apreensão da
realidade.
- Escola comprometida com a aprendizagem precisa dedicar-se a pesquisa,
enfatizando ser a ação docente um processo contínuo e coletivo.
- A discussão sobre o
fracasso escolar se relaciona cada vez mais com a ideia de qualidade da
educação.
- Necessidade de
instrumentos e parâmetros viáveis para determiná-la.
- Nível Macro
(distribuição de recursos na educação).
- Nível Micro (o trajeto
do aluno na escola).
- Pôr em diálogo a
prática e a teoria da avaliação.
- Observar o percurso de
construção do conceito, identificando indícios que revelam novas demandas e
perspectivas.
- Articular a avaliação à
construção de uma pedagogia crítica comprometida com o sucesso escolar.
- “É necessário redefinir
o sentido de ERRO”
- A diferença é sinal de
potência, não de deficiência;
- A diversidade é fonte
de riqueza para a aula que estimula a manifestação e desenvolvimento do novo;
- Erro/acerto são
aspectos produtivos do processo ensino e aprendizagem.
- Classificar as
respostas dos alunos em erros e acertos não basta.
- Deixar de lado o
conceito positivista que só considera o resultado e partir para uma avaliação
que também considere o processo.
- No âmbito da escola, o
processo de reconstrução só pode desenvolver-se plenamente se os professores
são convidados a participar desta redefinição das relações.
- Professores têm que se
assumir como pesquisadores da sua prática.
- A exigência de
redefinir o sentido da avaliação educacional vai adquirindo maior urgência
conforme aprofundamos a percepção de um mundo plural, composto por territórios
híbridos, sujeitos mestiços e culturas múltiplas.
- A prática indica a
necessidade de superar o conflito entre caos e ordem e assumir a sala de aula
como um local onde há, simultaneamente, caos e ordem.
Pensar o tema do Fracasso Escolar a
partir de possibilidades para mudanças na qualidade do cotidiano escolar nos
faz entender a importância da educação continuada e para além da escola.
Perguntas
importantes para pensarmos:
•
O que significa a resposta do aluno?
•
Que informações pode dar ao professor sobre o seu processo de aprendizagem/desenvolvimento?
•
Quais conhecimentos estão presentes em sua resposta?
•
Há diferenças entre sua produção individual e coletiva?
•
Que conhecimentos demonstra?
•
Que tipo de ação deve ter o professor para auxiliar a aprendizagem?
•
De que novos conhecimentos necessita?
Links:
-
Fanpage:
- Evento público (Onde
consta o Fórum de debate):
- Grupo (onde consta o Plano de Aula em PDF e Material utilizado
como referência na aula):
- Apresentação em prezi.com (apresentação online da Aula
para quem não esteve presente):
Proposta
de atividade de Avaliação online para o tema: Participação no fórum de debate.
Assista ao seguinte FILME La
Educación Prohibida:
Agora responda: Qual
importância de mudarmos o formato da escola Brasileira para alcançarmos uma
educação realmente emancipatória?
Obs: Recomenda-se participar do fórum comentando também as
postagens dos amigos de turma.
1.
Tirinhas:
Observações finais:
Todo material elaborado
teve como apoio pesquisa online, entretanto, chamo atenção para os futuros
educadores estarem atentos para elaboração de pesquisas online. Os textos e
vídeos sobre internet, mídias sociais, e específicos sobre fracasso escolar são
produtos de determinado contexto sócio –
econômico – político – cultural, por isso, é preciso sempre verificar
várias vezes o material e discutir todos os aspectos.
Pensando nessa questão
cinematográfica disponibilizei material em prezi.com
sobre o uso do cinema na educação de jovens e adultos. No fim desse material há
o filme curta-metragem Ilha das Flores, cuja temática da desigualdade social é
bem presente e por isso o filme é pertinente para este plano de aula. Há, portanto, muitos caminhos e teóricos para
o tema da aula, aqui elaborei um caminho particular a partir da minha vivência
como educando e educador, pensando também em buscas online sobre temáticas
educacionais.
Encerramento:
Encerrar
aula: Música dias melhores (Feito por alunos da Unisa)
Outras
Referências:
ARANHA, Maria Lucia de. A
Filosofia da Educação. São Paulo, Moderna, 2006.
________. A. História
da Educação e da Pedagogia. São Paulo, Moderna, 2006.
Arroyo, M.
G. (2003). Fracasso-sucesso: O peso da
cultura escolar e do ordenamento da educação básica. IN_ A. Abramowicz
& J. Moll (Orgs.), Para além do fracasso escolar (6a
ed). Campinas, SP: Papirus.
ASSMANN, HUGO. A metamorfose do aprender na sociedade
da informação. Ci.
Inf., Brasília, v. 29, n. 2, p. 7-15, maio/ago. 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v29n2/a02v29n2.pdf >
CANCLINI, N. G. . Culturas
Híbridas. São Paulo: Edusp, 2003.
________. Leitores, espectadores e
internauta. São Paulo:Iluminuras, 2008.
CANDAU, V. (org.). Reinventar a escola. Petrópolis:
Vozes, 2000a.
________. Ensinar e aprender: Sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de
Janeiro: DP&A, 2000b.
________. Educação em direitos humanos: desafios atuais. In: GODOY, Rosa
Maria Silveira (org). Educação em Direitos Humanos: Fundamentos
teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007.
________. Diferenças
culturais, interculturalidade e educação em direitos humanos. Revista Educação e Sociedade, vol.33,
jan-mar 2012.
FISCHER, Rosa Maria
Bueno. Mídia, máquinas de imagens e práticas pedagógicas. Revista
Brasileira de Educação, vol 12, nº 35, p.290-299, 2007.
FREIRE, Paulo. Educação como prática
da Liberdade. RJ: Paz e Terra, 2005b.
_______. Pedagogia do Oprimido.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005c.
HOLLANDA,
H. H. O. B. . A contribuição dos Estudos Culturais para pensar a
Animação Cultural. Licere, BH, v.7, n.1,
p.101-112, 2004a.
_______. (org.). Cultura e
Desenvolvimento. RJ: Aeroplano, 2004b.
JORDÃO, R. S. . A pesquisa-ação na
formação inicial de professores: elementos para a reflexão. In: Anped, Caxambu, 2004.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4.
ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.
PINTO, Álvaro V..O conceito de
tecnologia. RJ: Contraponto, 2005. v. I e II.
SAVIANI, D. . Pedagogia
Histórico-crítica: primeiras
aproximações. 10ª ed. Campinas: Autores Associados, 2008.
SANTAELLA,
Lúcia. Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do
pós-humano. Revista
FAMECOS, Porto Alegre, nº 22, dezembro 2003. Disponível
em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3229/2493>
SAWAYA, S. M. (2002). Novas
perspectivas sobre o sucesso e o fracasso escolar. IN_ M. K. Oliveira, O.
T. R. Souza, & T. C. Rego (Orgs.), Psicologia, educação e as temáticas da vida
contemporânea. São Paulo: Moderna.
YÚDICE, G. . A Conveniência da
Cultura. Usos da Cultura na Era Global. Belo Horizonte: Editora da UFMG,
2004.
Material
online de indicação:
Evolução da Internet e Mídias Sociais:
Cultura das Mídias e
Educação – Lúcia
Santaella:
Uso do cinema na educação de jovens e adultos + filme
curta metragem Ilha das Flores: https://prezi.com/bbmzxbjoxncs/untitled-prezi/
[1][1] Que nos remete a infindáveis
discussões sobre o conceito de tecnologia a partir de Álvaro Vieira Pinto
(2005).
Nenhum comentário:
Postar um comentário