Minhas amoras... Mainha, Mel (xodozin, me lambendo) e kikinha no meu colo... Nas fotos, meu irmão Pablo com vovis e eu dançando maracatu.
Tenho
lido alguns pensamentos de uma pessoa na internet, e até falei para ela quase
agora, “engraçado, porque as coisas que você escreve e questiona eu já pensei
um dia”. Faz parte do processo. Coloco isso porque eu estou me questionando
desde o meu aniversário de 31 anos, o quanto eu tinha vontade de falar, fazer,
viver. Eu fui fazendo, vivendo. E não
acho que pedi tempo em nada. Não fiquei “panguando”, sem estudar, sem
trabalhar, nem também considero que alcancei tudo. Ontem tive primeira
reunião na UFF, no departamento que está me recebendo muito bem como docente.
Eu quero muito, nessa oportunidade, ter momentos grandes, de descobertas, de perceber
alegria nos alunos em cada encontro comigo. Espero fazer companheiros de
trabalhos, de sonhos, de trocas e de mudanças... vou levar tudo que tenho de
bom, sem esperar nada em troca. Eu só quero mostrar um pouco de como penso e de
como as pessoas podem pensar, através das ciências, e compreender
possibilidades distintas das que nos são impostas. Podemos sempre mais. Fiz
algumas viagens, e para ser honesto com vocês, eu viveria só viajando... um
pouco em cada lugar... porque em cada lugar posso aprender mais e mais.. e fico
feliz em estar em qualquer lugar... jaja, para construir minha tese, terei que
viajar... eu nem acho que esse lance de Universidade é o mais importante, foi
algo que foi aparecendo... gosto de ler,
de escrever... de falar... mas percebo dificuldades na comunicação – do dia a
dia... do convívio... as relações... e
sinceramente, eu realmente me arrependo de muitaaaaaaaaaaaaaaa coisa. Quando
falo que “não panguei”, por um lado, as vezes, eu sinto que poderia ter sido
tudo diferente. A Cecília Dassi até publicou algo sobre isso, que não adianta
se lamentar do que passou e ficar pensando que poderia fazer diferente. Esses
acontecimentos são suas experiências. Fizeram quem você é hoje. Para mim, está
muito mais do que claro que muitos momentos eu somente precisava ter olhado a
situação, e me calado. Tanto escrevi
sobre a importância do silêncio. Vira e mexe percebo-me falante novamente. Mas,
mais do que falar, eu preciso ouvir... preciso ouvir o que as pessoas querem
falar, sem necessariamente concordar – tampouco sem necessidade de discordar.
Posso simplesmente ouvir. Escrevendo parece mais fácil. No entanto, estou
querendo dizer, que naqueles momentos que ficamos nervosos, ou decepcionados,
não são quem somos de verdade – e não há nada, nem ninguém, que mereça que você
perca essa paz. Podemos ficar tristes, cansados, ver que algo não deu certo...
Muita gente, desde sempre, me apontava como “errado”, e eu lutei, para
conseguir entender... até que entendi. E aceitei. Eu realmente poderia ter sido
outra pessoa em muitos momentos. Agora, tirando este blog, e uns grupos de
veganos no facebook, evito comentar qualquer coisa sem pensar direito (até em
sala de aula), sem ser comentário fora das teorias debatidas – ou que possa
causar desconforto. Apontamentos e exemplos, são muitos. São muitos temas. Eu
conheci muita gente. Ainda vivo conhecendo gente. Cada vez mais gente. E é
preciso estabelecer um parâmetro de mim mesmo diante disso tudo. Viver, ser eu,
ser quem querem que eu seja, ser qualquer pessoa, menos a que eu não quero ser.
Como disse no começo, hoje só quero que a cada encontro meus alunos queiram me
encontrar e estejam alegres pelo encontro – pelo máximo que estudar seja um
saco. Eu vou tentar fazer o meu melhor para que eles gostem do que estivermos
conversando em sala.
*Escrevi o texto 07/03, mas resolvi postar somente hoje, dia
09/03, porque é o niver de mainha. Como as postagens aqui tem muitas
visualizações, fico feliz de vocês transmitirem toda energia positiva para dona
Maria das Graças Magalhães Leal – mainha. J
**Eu tenho muitos objetivos na
vida ainda – um pouco menos de pressa... mas, muita coisa que eu ainda quero
fazer é para ver minha mãe feliz. As famílias são um mistério – e sobre as
relações e situações – lembram? Algumas acontecem para nos mostrar pouco a
pouco o que devemos seguir... eu consegui encontrar, em 31 anos, um pouco do
que me faz ser alguém melhor... os estudos, o ensino... reflexões diárias sobre
meus conceitos e posicionamentos.. isso me faz ser alguém melhor... e aprendi
isso com minha mãe. Ela sempre me valorizou e me deu forças quando eu realmente
estava sem saber se as coisas iriam ficar legais. Nada na vida é fácil, e eu
reconstruo minha história “a contrapelo”... tento sempre reconstruir... mudar,
desviar, calar, ouvir, conviver melhor... tudo isso é muito importante para
estarmos melhor com a vida... e minha mãe, por tudo que viveu, mostrou para mim
como é importante você cumprir com suas palavras... graças ao bom deus, tudo se
encaminhou da melhor forma na minha vida, e tenho toda certeza que melhores
coisas vão acontecer, porque estou cada vez mais motivado para tudo ser
melhor...
Dia das mães ano passado fiz uma musiquinha para ela.. esse ano resolvi somente desejar o melhor... ela sabe tudo de bom que tenho tentado fazer para nossas vidas. Mainha.. bjoocass
link da música dia das mães:
http://nemculturanemnepotismo.blogspot.com.br/2016/05/uma-musica-para-minha-mae.html
Dia das mães ano passado fiz uma musiquinha para ela.. esse ano resolvi somente desejar o melhor... ela sabe tudo de bom que tenho tentado fazer para nossas vidas. Mainha.. bjoocass
link da música dia das mães:
http://nemculturanemnepotismo.blogspot.com.br/2016/05/uma-musica-para-minha-mae.html
Beijocas
Lucas Leal
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