quinta-feira, 26 de março de 2015

CINE/TEATRO/PERFORMANCE 4 LADEIRAS E 70 DEGRAUS


CINE/TEATRO/PERFORMANCE

4 LADEIRAS E 70 DEGRAUS



Todos os blocos publicados vocês encontram reunidos no link abaixo...

Divulgar esse projeto tem todo um significado especial nesse momento... primeiro porque compreendi que ele é a soma de todo meu processo artístico, e segundo porque vai servir como parte da minha primeira prática de montagem como aluno de Bacharelado em Artes Cênicas com Habilitação em Teoria do Teatro da UNIRIO (E UFA, em vias de me formar).

Descrição curta:

Filme/teatro, com imagens online, que são também projetadas. O filme conta o sucesso da Banda SaulomBRA Sound System na favela Parque da Cidade (Gávea-RJ).


Descrição Longa

4 LADEIRAS E 70 DEGRAUS (Cenas on-line)

(Escrito e dirigido por Lucas Leal & todos os participantes)

Assistente direção, Fotografia e edição: Coletiva e inacabável

Realização: Koru Produtora Cultural


Com Lucas Leal; Mariana D`amico; Saulo Mesquita; Aline Vivas, Camila Santanioni, Rafael Vitti e moradores da comunidade Parque da cidade.

Trilha sonora com músicas da banda Barba Ruiva; dos artistas Ive Seixas e kdu dos Anjos .

O filme conta a História do sucesso da Banda SaulomBRA Sound System. Com origem na favela Parque da Cidade (Gávea-RJ), nossos personagens vão mostrar a relação que se estabeleceu a partir de um grupo que toca música brasileira, misturando regional de influência latina americana em um local onde o funk e o pagode são escolhas certas... Trazendo a ideia de cinema/teatro, com performances circenses e políticas, o grupo chamou atenção na favela, virou sucesso no Rio de Janeiro, e está em turnê On-line. A trama gira em torno de um uruguaio clandestino (Gonzalez), com um Olindense arretado arretado (Dom Miranda).

Personagens:
1 Gonzalez (28 e 18) (Uruguaio Clandestino): Lucas Leal & Rafael Vitti
2 Emma (20) (Filha de Americanos): Mariana D’amico
3 Josefa Maria (27) (Repórter Bahiana): Barbara Maria
4 Don Miranda (25) (Dj do morro): Saulo Mesquita
5 Branco (33) (Motoboy): Branco
6 Leo da Lan (31) (Empresário): Leo
7 Mosquitinho (41) (Dono de Pizzaria): Mosquito
8 Aline Vivas (cantora amiga de Emma e Gonzalez): Aline Vivas
9 Miguel (Dono da Koru): Miguel Calvo 
10 (Musa de Gonzalez no sonho): Camila Santonioni
10 E outros....

            Para além do que está escrito na Fanpage, estou elaborando um trabalho teórico, onde o filme é parte fundamental das questões estéticas que discuto ao relacionar arte, política, contos de fadas, cinema, teatro e performance.  Para tentar explicar meu trabalho, estou começando a divulgar fragmentos da história em algumas páginas que administro. Uma inclusive com meu próprio nome, Lucas Leal, e descrevendo-me como “personagem de filme”.

Explicando publicamente o meu trabalho artístico:



Descrição curta:
Faço um filme inacabável, gravando e exibindo, ao vivo e online, fragmentos de uma história que nem sei se existe.

  
Descrição longa:

Faz 6 anos que gravo um filme sem fim.

Grande parte da iniciativa diz respeito a minha vontade de ser (artista).

Outra parte, principalmente a do "não ter fim", se relaciona com o fato de ser artista independente, nunca tive alguém/empresa que acreditasse no projeto para ajudar a finalizar.

Pela vontade de ser, juntando a coragem de tentar, e o desejo de conseguir, não parei de gravar, mas senti necessidade de expor.

E foi assim que comecei a fazer o "filme ao vivo" (uma espécie de teatro cinematográfico). Iniciei a fase de projetar fragmentos do filme durante meus eventos festivos na UNIRIO (o @baile à fantasia chapeleiro maluco).

Nas exibições muita gente vinha perguntar sobre as imagens, onde poderiam ver (se tinha na internet). E as respostas eram: "não sei", "acho que não", "só eu tenho as imagens"...

A cada novo evento, novas pessoas vinham fazer a mesma pergunta... então comecei a pensar em fazer o "filme ao vivo e online".

Iniciei abrindo um evento aqui no facebook, dando nome ao filme, e depois comecei a publicar fragmentos "do filme", que deveria ser "editado pelo próprio público"; e era/é editado por mim "ao vivo" e claro, "online".


Mas o evento chegava perto de acontecer, então comecei a adiar a data (já que é um filme inacabável)... e fiz isso por mais de ano... até abrir outro evento/filme/performance/teatro, dando outro nome, mas seguindo a mesma linha (utilizando imagens novas, já feitas para isso).


Percebi, com a segunda versão, que ficar adiando o evento é "um saco", e ganhar público novo em evento é mais complicado...

Daí pensei em realmente "acabar" o filme. Gravamos, e, novamente, não acabamos.


Eu quis juntar nessas novas gravações fragmentos de outras gravações, e sempre sentia necessidade de construir fragmentos com novas gravações... assim o filme voltou a "não ter fim", apesar de ter características de obra artística com fim (inclusive com release e a Fanpage).

Conformado com minha saga de artista cinematográfico sem fim, abri (mais) uma fanpage, com base num personagem/carro, o fusca "69" , e comecei a usar somente o celular para gravar minha relação com meu duplo... que na teoria é um Cine-Circo itinerante, e na prática, ainda estamos comprando material para isso funcionar melhor, e por enquanto estou criando a história e me relacionando com ele.

Assim percebi que o Fusca, os filmes, eventos, outros projetos, ideias, propostas, faziam parte da minha pesquisa em compreender minha própria criatividade/comunicabilidade/existência... e por isso comecei, sem medo, a colocar para circular "as imagens do filme inacabável"...

... Encontro-me hoje fazendo estudos estéticos sobre o processo cênico desses "blocos prontos" (mesmo alguns com erros e/ou falhas de edição) e dos fragmentos ainda "em fase de não-edição"... que também entram nas exibições ao vivo.  

O filme não tem fim, pois a história toma como base minha relação particular, ou seja, uma pesquisa autobiográfica, com o tempo. Passado (infanto-juvenil); presente (o agora, o que faço, penso e publico...) com meu futuro (o que vou fazer com essa obra sem fim...)

Rompo com tempo-espaço, revivo a cada novo evento, os eventos passados, e projeto novas ideias (adiantando o futuro), no instante em que faço (presente).

Exponho partes da minha vida particular, que envolve amigos da infância/juventude, e fragmentos de registros do meu existir atual, principalmente atividades artísticas... dialogando sempre na perspectiva de arte e política no contexto dos contos de fadas (Contos clássicos reinterpretados: Alice no país das Maravilhas; O mágico de Oz; relembrando desenhos e animes que fizeram parte da minha infância, como Dragon Ball Z, Cavaleiros do Zodíaco; Doug Funny e o Homem Codorna; Capitão Planeta; X-Men e Super Campeões).

A pesquisa toma como base alguns livros e/ou textos (A Bíblia; Textos e novelas para nada de Samuel Beckett; Sobre Verdades e Mentiras no Sentido Extra-moral de F. Nietzsche; A crítica da Razão Pura de Kant; entre outras leituras é claro) + meus diários de 2009 até 2015 (que faz parte dessa "viagem").

Gravei cenas em Pernambuco; Rio de Janeiro; São Paulo; Curitiba; Florianópolis; Porto Alegre; Uruguai; Argentina; Paraguai; Paraná; São Gonçalo; Bolívia; Peru; Ecuador; Colômbia; Venezuela; Boa Vista; Cariri; Espírito Santo; Bahia....

Em cada cidade, em cada cena, em cada gravação, tive o prazer de reaprender a ser quem sou, de entender o que quero, e de buscar concretizar meu sonho de ser (eu).

"Não é/foi fácil ser eu..."

"Não tem sido tranquilo..."

"Mas vivi muito, me diverti bastante, lutei demais, amei mais ainda, e chorei... mas, o que mais fiz... foi rezar..."

"Rezo todo dia para concluir o filme inacabável que hoje está intitulado de 4 Ladeiras e 70 Degraus".

Meu filme sem fim, conta uma história que escrevi em 2004, sobre mim. Uma busca por mim mesmo.

No filme me chamo Gonzalez, um Uruguaio que interpreta o palhaço Low, que veio ao Brasil de Férias e passou 6 anos em Olinda-PE. Depois chegou ao Rio de Janeiro, onde vive faz 6 anos, tendo morado em 18 lugares, fundando uma banda (SaulomBRA Sound System)  que virou sucesso na Favela Vila Parque da Cidade (Gávea-RJ).

Ao exibir o filme sem fim, edito as imagens na hora, e costumo gravar novas cenas, geralmente com base no evento/local onde estou "intervindo" artisticamente. É por isso um cinema/teatro/performance que acontece “ao vivo e online”.

Na minha filosofia sobre Gonzalez, acredito que ele se encontra em um paradoxo infernal. Faz 10 anos que ele vive uma vida de alguém que viveu 10 anos a vida de outro sujeito, que fez isso no intuito de mostrar sua capacidade de dominar o outro a partir do poder econômico (pois ele financia as ações dos dois outros que viveram/vivem sua vida).

É, portanto, um desafio de "não ser", ser Gonzalez, na medida em que ele interpreta quem "não é", com base na história de outro, que viveu também a experiência de "não-ser" por 10 anos...

Quem é você nessa história toda? Quem é o Lucas Leal? O que quero com esse filme sem fim? O que quero mostrar para vocês? Qual a moral da história? Qual é mesmo a história?

sexta-feira, 13 de março de 2015

Rádio Novela W W W Chapeleiro Maluco no Mundo Mágico de OZ estação 222.2



Estação de Rádio




·         Descrição curta
Fragmentos de uma longa historia sem fim. Uma rádio novela "Ao vivo e online" de um mundo que não existe. Invenções de um futuro que passou no presente.
·         Descrição Longa
Nossa rádio novela, intitulada, "Chapeleiro Maluco no mundo Mágico de OZ" , começa pelo meio...

...Onde vou contar minhas viagens no mundo Mágico de Oz, ou seja, a partir do dia em que saí em busca do "país das maravilhas"...

...Vou fazer com base no primeiro livro "inacabado" que se chama "No mundo dos perfeitos"...

...Há muito texto bom pra narrar...falo de tempo e espaço...

...e claro, pessoas...

... a ideia é, durante o FESTIVAL 1/2DIA FORA DO TEMPO unir as narrações com os outros três projetos... "filmes inacabados" + "livros em cartas" + "a banda imaginária" !!!

"Quem sou EU?"


Eu sou o Chapeleiro Maluco!!! EU sou VOCÊ!

O que rolou no projeto?

A princípio o projeto surgiu para ser feito em parceria com um amigo. Lancei a ideia de ele narrar os textos publicados no projeto LIVROS EM CARTAS.
O amigo  acabou não conseguindo gravar a narração e depois não entendeu mais a proposta e não rolou a ideia.

Acabei usando como canal para colocar vídeos da performance que fiz durante um evento que produzo, onde a temática era essa. Inclusive estava previsto acontecer a rádio novela ao vivo, como teatro, durante o evento.

Infelizmente por alguns motivos técnicos não foi possível colocar a ideia para funcionar, mas consegui publicar vídeos para movimentar a fanpage.

Link para apreciar o projeto no Fancebook:


Link: