domingo, 22 de fevereiro de 2015

PROJETO LIVROS EM CARTAS


Como proposta do BLOG, começo documentar um dos projetos que funcionam no FACEBOOOK,.

Escolhi para postagem, um projeto que é bem parecido com esse BLOG, com as devidas diferenças de plataformas e público.

Pela imagem é possível ver o link ou acessar abaixo para ler os textos publicados no projeto:
https://www.facebook.com/pages/Livros-em-cartas/260498504116315?sk=timeline

Obs:  São XXVI textos publicados até o momento. Por alguns períodos, desde que abri a primeira publicação da Fanpage (08/02/2014) a página ficou fora do ar e não tenho publicado tanto. Fica como
 ideia artística em andamento. 



Descrição Curta:
·         Este é um sonho antigo. Publicar o que escrevo. Quando comecei não sabia como publicar. E não sei até hoje. Por isso escolhi cartas...
·          
Descrição longa:
Eu sempre quis ser artista. Músico, pintor, cantor, ator. Alguma coisa dessa. E terminei não sendo nada e sendo tudo. Não toco nada, mas faço barulho. Não pinto muito bem, mas se precisar eu topo. Não canto muito bem, mas como ator, eu finjo. Não sou muito bom ator, por isso... ESCREVO. Desde os 14 anos comecei escrever um livro... que se chama "No mundo dos Perfeitos". E foi o primeiro dos muitos trabalhos sem fim. Desde a peça "O inverso da loucura de vários doidos" até o "outro filme inacabável" El viaje del Payaso... meus trabalhos não possuem fim. Então nunca publiquei. Não por completo. Só fragmentos, performances, algumas poesias por ai... ou ao vivo... nada concreto, nada acabado. E ai comecei a mandar cartas, que eram mais curtas e as pessoas podiam ler rapidamente. Logo viraram várias cartas. E virou o "primeiro livro em cartas"... e já se vão "quatro"... e nunca tem fim... nem começo... só tem o meio. A paixão por algo que nem sei o que é. Ele é o que ainda não é. Ou melhor, eles, os livros, são assim, sem definição. É pura emoção. Alguns textos impublicáveis, uns ruins, outros sem sentido lógico. Entenda-os como quiser.


Textos publicados:
                                            
07/02/2014 EU, o Rio, e a favela... (Do "quarto livro em cartas")

II
12_02_2014 (Do "quarto livro em cartas")

III
Publicado por Lucas Leal · 9 de março de 2014 · Editado ·
Vida e o velho barbudo 08/02/2011 (Do "primeiro livro em cartas")

IV
Publicado por Lucas Leal · 9 de março de 2014 · Editado ·
15/03/2011 (Do "primeiro livro em cartas")

V
Publicado por Lucas Leal · 9 de março de 2014 · Editado ·
04_09_2011 (Do "primeiro livro em cartas")
Querida invenção. Você, caro amigo, conhecido como Trem, como estás? (Por Lucas Leal)

VI
Publicado por Lucas Leal · 10 de março de 2014 · Editado ·
10_03_2014 (Do "quarto livro em cartas")
Os seus 61 anos, hoje tenho pelo menos 22 para lembrar...

VII
Publicado por Lucas Leal · 10 de março de 2014 · Editado ·
23/06/2010 (Do Livro_ "A vida de um nordestino no RJ", antes da ideia dos livros em cartas)

VIII
Publicado por Lucas Leal · 10 de março de 2014 · Editado ·
Espelho da alma (2010) (autor: Lucas Leal )

IX
Publicado por Lucas Leal · 10 de março de 2014 ·
Verborrágicos e blablaseadores 24_12_2012 (Do "segundo livro em cartas")

X
Publicado por Lucas Leal · 10 de março de 2014 ·
Conversas aleatórias IV (ou III) "05_12_2012" (Do "segundo livro em cartas")

XI
Publicado por Lucas Leal · 11 de março de 2014 ·
05/08/2011 "Sem título" ( Do "primeiro livro em cartas")

XII
Publicado por Lucas Leal · 11 de março de 2014 ·
06_12_2011 "Sem título" (Do "Primeiro livro em cartas")
XIII
Publicado por Lucas Leal · 11 de março de 2014 ·
18_04_2011 "Sem título" (Do "Primeiro livro em cartas")

XIV
Publicado por Lucas Leal · 11 de março de 2014 ·
24_11_2012 Ei Rei Roberto, “isso ai” se chama realidade! (Do "Segundo livro em cartas")

XV
Publicado por Lucas Leal · 13 de março de 2014 · Editado ·
04_08_2013 Vou tirar aqueles projetos engavetados (Do "Terceiro livro em cartas")

XVI
Publicado por Lucas Leal · 13 de março de 2014 · Editado ·
18/04/2013 Nem tudo que eu falo/agradeço se explica... (Do "Terceiro livro em cartas")

XVII
Publicado por Lucas Leal · 15 de março de 2014 ·
24/03/2013 Sem reclamar... (Do "Terceiro livro em cartas")

XVIII
Publicado por Lucas Leal · 18 de março de 2014 · Editado ·
18_03_2014 (Do "Quarto Livro em cartas")

XIX
Publicado por Lucas Leal · 25 de março de 2014 ·
30_03-2012 CU x BOCA (DO "Segundo livro em cartas")

XX
Publicado por Lucas Leal · 25 de março de 2014 ·
24_03-2014 Ser 100%. Plenitude de si (DO "Quarto livro em cartas")

XXI
Publicado por Lucas Leal · 5 de abril de 2014 ·
05_04_2014 Fez 9 anos... quase 6... em 1 minuto apenas silenciei...

XXII
Publicado por Lucas Leal · 7 de abril de 2014 ·
07_04_2014 Essa vai pro gibizinho...

XXIII
Publicado por Lucas Leal · 8 de abril de 2014 ·
Parte 4. Do Cap 9. “Esperando as transformações”
(do livro inacabado “No mundo dos perfeitos” - iniciado em 2000... pelo que está escrito... creio que o texto é de 2007... quase o "final" do livro "sem fim")

XIV
Publicado por Lucas Leal · 12 de abril de 2014 ·
Um trecho do" Cap. 4 As histórias do mundo dos perfeitos são recitadas" (do livro inacabado “No mundo dos perfeitos” - iniciado em 2000... pelo que está escrito... creio que o texto é de 2008)

XXV
Publicado por Lucas Leal · 6 de agosto de 2014 ·
27_06_2012 Atuação Política_ "Do Segundo Livro em cartas"

XVI
Publicado por Lucas Leal · 26 de novembro de 2014 ·
Carta para você: 26_11_2014


OBS: Obsevando a quantidade de textos postados e outros ainda por postar, decidir aqui colocar somente a divulgação da ideia no intuito de registrar e documentar também nesse blog-porfólio.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

GIRASSÓIS: PRETO NO BRANCO NÃO EXISTEM

Autor: Lucas Leal

Em cena:
- Um ser não ser.
- Uma boneca.
- Um espelho.
- Uma escova de cabelo.

                A cena se passa em uma praça. Um ser não ser, conversa diante do espelho, ao lado direito uma boneca, em suas mãos uma escova de cabelo. Olhando fixamente para o espelho, o ser não ser começa alisar levemente seus cabelos com a escova...

Ser não ser diz: Os girassóis são plantas originárias da América do Norte e cultivadas pelos povos indígenas para alimentação (Olha para boneca). O Girassol recebe esse nome porque sua flor acompanha a trajetória do sol, do nascente ao poente (em dúvida). Mas toda vez que me coloco no lugar de um girassol, vejo tudo preto e branco (gargalha loucamente). Então quer dizer que o sol é preto, o céu é branco, e você é tão bonita quanto um elefante (sarcástica). Então agora compreendo a relação que existe entre uma bicicleta e um biscoito de chocolate. Sim, claro, mas vou optar por ficar parada aqui, olhando aquela velha janela (aponta para alguém da plateia, como que ele fosse a janela). Levanto agora para dizer a importância de pular. Toma, segura isso (deixa a escova no chão ao lado da boneca), pois meus cabelos estão MA-RA-VI-LHO-SOS como os óculos de Valeska Poposuda escuros de Raul Seixas. Absurdo ou não, sua, sua... sua boneca (fala olhando para ela) aquela janela que está ali (aponta novamente para mesma pessoa) mesmo sendo a coisa mais feia que eu já vi, é tudo que tenho  nessa vida (anda em direção da janela e para fixamente  contemplando a paisagem). Girassóis, amarelos, faz colorir meus olhos (vai sorrindo levemente)... e transforma em belo essa horrível janela (sedução) antes que eu diga tudo que penso realmente sobre ela (aponta novamente para boneca). Descabelo-me  (e vai se descabelando), se você não transformar essa janela fedorenta em algo útil, eu não ficarei mais aqui (vai saindo), pois quero pular (vai pulando, “despirocando”), dançar, ráááá, transforma essa janela agoooraaaa, rááá, rááá, ráááááááá (em desespero.... mistura de riso e tensão... olhando para janela... respirando forte, vai voltando ao normal... e sussurra). Puts, continua feia pra caceta. caralho.


-Fim-


*O texto foi escrito para atriz Vanessa Schenee (se copiarem por favor citar a fonte :P)