terça-feira, 23 de outubro de 2018

Certo dá vitória no dia 28: Na verdade já vencemos







Por que eu sofria tanto por coisas que não importam?  Por pessoas que pouco importo para elas? Imaginava que todos me amariam... e por isso acabava por atrapalhar tudo. Queria ser o centro porque acreditava fielmente em minhas ideias e atrapalhava tudo. Desejava em todos os amores possíveis que todas me amariam sem amar mais ninguém, e só atrapalhava as coisas. Acho que não existe nada depois disso. Então ficava alimentando desejos inúteis dentro de mim. Tomando atitudes alucinadas e escolhas totalmente distorcidas do que de fato eu acredito hoje. E o tempo foi passando e passando, mas eu sempre cometo erros. Porém, penso que dessa forma eu posso saber quem eu não desejo ser. E sigo. Cometo as piores coisas e sigo. E consigo pouco a pouco reconhecer e recolher os cacos de uma alma amorosa. Tento refazer-me e segurar o impulso da escrita como fluxo do pensamento verdadeiro. Nem tudo pode ou deve ser dito. Nem todos devem ouvir tudo que você pensa e nem tudo que você pensa é verdade. Restringir o meu pensar para o outro é um desafio constante por conta das minhas atividades como professor, artista e escritor. Mas eu continuo fazendo algumas das piores coisas do mundo, que é escrever no impulso do pensar e divulgando no impulso do sentir, principalmente coisas que nem precisam ser ditas, porque são para pessoas quem eu pouco importo. Mas esse deve ser meu enigma de vida. Vivi muitos anos online antes das pessoas entenderem esse universo. Diferentemente de muitos, não procurei me aprofundar em codificar as redes e/ou programar necessariamente os computadores, uma pena, ainda pretendo um dia. Na verdade comecei a tentar usar a internet para atividades de arte e educação. Para atividades de pesquisa-ação, interação social e ao mesmo tempo uma extensão da sala de aula.  Tenho diversos métodos de aula que podem ser questionáveis do ponto de vista ético até por mim mesmo, mas, acredito tanto no potencial do livre acesso as redes pelos futuros educandos, que não me preocupo necessariamente o que pode ser feito por eles no âmbito particular/individual nas suas redes (não me preocupava...). Minhas propositivas são educativas. Meus riscos são diversos. Eu lanço atividades, eventos, textos, fotos, tudo... exatamente tudo da minha vida na internet desde 1998. Eles sabem em cada lugar que estou a cada segundo. O que importa nesse momento então é minha tese de doutorado. Só que amanhã eu posso aparecer morto. Sem ninguém para me socorrer, desapareço.  Ou então eu posso desabilitar minhas redes, depois de publicar esse texto, e posso simplesmente sumir por vontade própria... nunca se sabe o que pode acontecer agora. Amedrontado como tantos outros cidadãos, recorro ao youtube.com e coloco músicas com som do mar. Eu posso sumir amanhã, mas vou com a tranquilidade que tentei de todas as formas produzir atividades boas e travei inúmeras lutas particulares, para tentar ser alguém melhor, para ser um professor melhor, e mesmo falhando, imagino que nada justifica ser torturado. Embora pareça mimimi ou masmasmas, muitas outras pessoas próximas estão adoecendo. Algumas estão mortas-vivas. Moribundas. Só em pensar que nunca mais poderei andar nas ruas tranquilamente, quem dirá nas favelas (elas que hoje sofrem, vão sofrer mais e mais...). Era preciso fazer uma limpa geral no sistema, inclusive eu. Substituir tudo por máquinas. Elas não sangram, não tem famílias, não sentem dor. Mesmo confiante na vitória do Haddad, isso não impede os rompimentos sociais. Haddad e Manu venceram porque eles são dignos do meu respeito. As pessoas que bravamente estão lutando todos os segundos pela permanência mínima de sonhar... mesmo sabendo da gravidade da situação no país, que beira índices de mortes pela violência maiores do que na Guerra na Síria. Nossa sociedade é enorme. Milhões e milhões.  E estamos meio a meio, e uns perdidos. Eu, por exemplo, estou “justificando” o voto. Até eu lavei minhas mãos porque simplesmente é inviável viajar para votar do Rio de Janeiro para Pernambuco agora. Eu não posso abandonar o RJ agora. A luta está para o lado de cá. Estive agora em Recife/Olinda/Caruaru e GERAL É HADDAD. Temos que ganhar no RJ, SP, Porto Alegre, Minas, Paraná...E vamos todos juntos, mesmo aqueles que estão com medo, nós já vencemos. Independente de eleição, de número de votos nas urnas, todos nós que acreditamos que nesse momento apenas Haddad representa qualquer significado da palavra “união”, já vencemos por isso. Quem conhece o blog sabe que mesclo um pouco de textos acadêmicos, artísticos e outros assim, corridos. É uma forma de demonstrar minha angústia. Um texto completamente corrido. Pouco revisado. Aqui não é o professor Lucas Leal, nem o pseudo artista Lucas Leal, tampouco sou seu amigo, familiar, muito menos sou um robô pago por empresários com interesses duvidosos. Eu não sou uma FAKE NEWS. Eu sou o respiro de mim mesmo, que acredita que o melhor caminho é o amor, e a vitória virá. Aos que acreditam no discurso “matar todos”, “retirar eles ou prender”, eu continuo discordando e defendendo meu posicionamento. A história está ai para você entender se quiser. Eu sei que esse texto não vai chegar nos grupos que acreditam que a melhor solução é violência dos cidadãos contra os cidadãos. Não vi ninguém indo enfrentar “bandidos”. Vi muitos e muitas brigando na internet, inclusive eu, numa tentativa horripilante de tentar mostrar que eles estão vendo tudo errado. Não deu certo. Criei minha bolha e sou intolerante a qualquer posicionamento intolerante. Converso na academia de malhar (devidamente adesivado na camisa)  sem puxar o assunto política. Venho para casa, escrevo esse texto, e volto para minha tese de doutorado. Continuo achando que já vencemos essa eleição. Tivemos 30 milhões de pessoas que não votaram. Imaginando que metade vai em Haddad + Ciro + Marina + FHC + MILHÕES DE OUTROS pelo mundo apoiando  para parar essa loucura que estamos vivendo enquanto ainda é tempo não instaurar um possível estado autoritário. Puta que pariu. Semana passada meu facebook ficou todo em alemão. Minha câmera ligou sozinha. 30 milhões de contas hackeadas. Quando vocês imaginaram que passaríamos por isso, sinceramente? Pessoas morrendo e se batendo nas ruas. O negócio está tão sério que tem professor sendo levado pelo TSE na Universidade federal Fluminense (UFF). Encerro por aqui, muito longo, e a internet não tem tempo para minhas loucuras. Marielle? 

#Haddad13 #Haddadsim #Ditaduranunca mais #Torturanão #Elenão


Abaixo nota 43 da minha tese de doutorado (ainda carece de uma revisão),




MARIELLE?